Reflexões de fim-de-semana.

Estava eu na casa de banho quando a coisa me surgiu, – sim, eu sei que é de mau gosto dizer ou escrever, que alguma coisa ou pensamento, surge quando se está na casa de banho, mas é verdade e a isso não há volta a dar – ora, a tal coisa, digamos antes; a reflexão, é singela, mas porque ao fim-de-semana não me ocorrem outras mais profundas, trabalha-se com o que se tem.

Então vejamos: Sabemos todos, que quando o Presidente da República toma posse, tem lugar uma cerimónia em que ele jura defender e cumprir a Constituição de República, também sabemos, que a Constituição pode ser alterada pelos deputados da Nação durante o seu mandato, e a pergunta que faço é: o Presidente, depois da Constituição alterada continua ajuramentado, sabendo-se que o motivo desapareceu?

Bem… parece que temos aqui um imbróglio e talvez por isso, tenha sido importante manter a verdade sobre o local onde me surgem determinadas reflexões. Quem sabe, não virá a ser, uma ajuda interessante e significativa no estudo da filosofia geográfica.

16 comentários:

Nina disse...

Como está pensativo...

Ahh, você me pegou, não sei não viu, hehehe...

Beijos amigo!!

Anónimo disse...

É mesmo uma boa questão!

:)

Clarissa disse...

Amigo...quem sabe se devesse alterar o juramento para algo do género do casamento: « Para o melhor e para o pior,no fracasso e na vitória, até que os eleitores nos separem» heheheheh

José Pires F. disse...

Sandrinha!

Olá minha querida, bom fim-de-semana também para ti.
Um abraço.
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Nina!

Amiga, por vezes dá-me para pensar, mas ainda bem que isso não acontece com frequência. Ehehehe…

Grande abraço e um excelente domingo.
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Autumn!

Olha, ainda bem que assim pensas. Na altura não me pareceu, mas como não surgiu mais nada que me preocupasse…
:)
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Clarissa!

Querida amiga, nada como uma mulher esclarecida e inteligente, para me tirar estas tão profundas dúvidas.
« Para o melhor e para o pior, no fracasso e na vitória, até que os eleitores nos separem»
Claro… aí está, é só alterar o juramento seguindo o principio usual da política; quando o problema é complexo e a solução trabalhosa, rodeia-se.

Grande abraço e bom domingo.

Mocho Falante disse...

olha que realmente nunca tinha pensado nisso...será que passo pouco tempo no wc???humm...lool


Abraços

Anónimo disse...

Olá...estou aqui para agradecer a visita ilustre. Não imaginei nem me assustei quando o vi em 'nosso' blog, pois, já o vi muitas e muitas vezes no blog do Dj e também do Fábio, confesso que fiquei surpresa...não esperava tão importante visita!Que isso se repita as vezes..rs!

Bom sobre seu pensamento...se eu entendi direito concordo com sua amiga Clarissa!!Ah também acho que não estou ficando tempo suficiente na 'casa de banho'...rs Que termo fofo..rs!

Boa semana pra ti...

Kaos disse...

A questão é boa, mas a resposta só pode ser uma. Ele jura defender a constituição do país seja ela qual for. A sua alteração em nada altera o seu juramento e, em caso de didscordancia só tem de se demitir do cargo.
esta é a minha leitura do problema, mas aceito outras ideias
Um abraço

Anónimo disse...

Ora bem...quando o espiríto está mais liberto, surgem os pensamentos. Temos um lugar comum onde pensar...ah ah ah ah
Em relação à interrogação, concordo com o Kaos, ele disse tudo, o que eu ia dizer. Ainda bem que li primeiro para n ser o seu eco! (risos)
Abraços

LM disse...

Na casa de banho a pensar no Presidente da República??
Tá bem.
Beijinho

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

És um sortudo PiresF. só tens uma preocupação.

;)

Abraço

José Pires F. disse...

Mocho Falante!

Ainda bem para ti, eu por vezes faço da casa de banho biblioteca e sala de pensar e depois saem ideias que não deveriam sair.
Um abraço.
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Carol!

“Ilustre”. “Visita importante”. Acho que vou lá passar todos os dias.
Eu disse aquilo, porque não sabia que vocês me conheciam e por só ter pensado nisso depois do primeiro comentário e caso fosse assim, bem poderiam julgar que era algum maluco, já que, sei bem quem é a Ju, mas daí a ela saber quem eu sou, vai uma grande distância e a ti então, seria uma viagem ao espaço sideral.
Um abração e boa sorte para o vosso cantinho.
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Kaos!

Amigo, até podia concordar contigo, mas como estamos num estado de direito, não sei não.
Claro que falo na hipótese extrema de má fé, mas com certos políticos e pelo que a história nos ensina…

Grande abraço.
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TB!

Essa do espirito liberto, não podia vir mais a propósito, e depois é um lugar com sossego.
Ahahaha…

Abração.
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LM!

Bem… reconheço que o cargo me merece todo o respeito, se bem que, alguns presidentes mereçam ser pensados no sitio apropriado.

Beijinho.
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Autumn!

Uma de cada vez, para não dar cabo dos meus pobres neurónios.

Um abraço.

Anónimo disse...

(Bem, esse meu comentário devia ter sido feito ontem mas, devido a uma falha técnica, vai atrasado mesmo).

Eu dou razão ao pensamento do Kaos (ironia, não? káos=ausência de ordem, e eu a dar-lhe razão ^^), porem, devo tb perguntar se não deveria, O Presidente, Defender a Constituição de certas mudança?

Não sei qual o sistema vigênte aí em Portugal, mas aqui ainda existe algumas "travas" para uma possível Violação da constituição, como a Vedação ao Retrocesso: Nenhum Direito que consta na Carta Magna, pode ser removido ou diminuído, apenas aumentado (pelo menos teóricamente);
e o Princípio Contra Majoritário: Ainda que a Maioria dos Deputados e Senadores queiram mudar a Constituição, é preciso muitos, mas muitos votos, com inúmeras idas e vindas do da Câmara para o Senado e vice-versa.

Mas, Não deveria o Presidente salvar a Constituição caso alguma Lei absurda chegue até a instância final?

Quanto ao juramento: O Presidente é incumbido de fazer valer o Dinheiro do povo e aplicá-lo da melhor forma possivel segundo as Leis que regem a Sociedade, Independente de quais Leis estarem em Vigor. As leis não desaparecem. No mais, mudam (pelo menos no Brasil, eu não afirmo com tanta convicção sobre as Leis de Portugal).
Vamos ver o caso de Hitler que, como todos sabem, foi um FdP de 1ª linha. Ele agiu do modo que agiu seguindo as Leis que vioravam na Alemanha naquele período. Teóricamente, ele não fez nada que a Constituição daquele País não permitisse e, quem sou eu para discutir? Nos tribunais em que foram julgados, os Nazis eram acusados de Violar apenas as "Leis Naturais", mas em nenhum momento de ferir a Constituição da Alemanha. Hitler usou as Leis da pior forma possivel, mas não às violou.
Ele manteve o Juramento? Bem, não sou o mais versado para responder.

José Pires F. disse...

Ramiro!

Amigo, vejo que o assunto te interessou e ainda bem. Em Portugal, para o parlamento alterar a Constituição (Lei fundamental do País) é necessário que 2/3 do parlamento aprovem a alteração, que mesmo assim, terá de ser promulgada pelo Presidente da República. Ora, ele terá sempre de a aprovar desde que não viole os princípios nela instituídos e para isso, existe uma comissão constitucional a que ele recorre em caso de dúvida.
Também eu, creio que isso o vincula, mesmo que à luz do direito o problema possa ser discutido.
Agora o seguinte; eu falei várias vezes que a ideia tinha surgido na casa de banho, logo, dando a entender que a ideia era pouco ortodoxa, porque, procurava simplesmente lançar a discussão.

Um grande abraço.

TheOldMan disse...

O cargo de Presidente da República pressupõe que exista uma espécie de lealdade por avença...

Abraço

;-)

Anónimo disse...

Bem, agora entendi por completo a proposta do Post, hhehe Acho que estou cada vez mais pensando em politica... o que não é assim tão bom... Mas as Leis Portuguesas muito me interessaram, sempre que tentar promover uma discução sobre Leis e Formas de Poder em si, Terei toda a paciencia em atrasar alguns trabalhos encolares apenas para entrar bem a fundo na discução... Cheguei atrasado pakas na aula Hj apenas para responder o teu Post ^^