Entre o verbo e a acção.

Derramo o verbo antes que raie o dia, e meio entorpecido do sono perdido, penso nas palavras não pensadas; de alma, sonhadoras, significantes de desejos vários que anseiem correr no papel.
O café, a par da caneta fumega, e os aromas da terra acariciam-me os sentidos distraindo a lucubração… Oiço a implacável chuva açoitar o mundo lá fora, enquanto, dentro de mim, brilham palavras que o injusto barulho da chuva calca.

Equânime, de chávena entre as mãos, aguardo absorto pelo silêncio necessário para lhes dar vida, a vida, que amigas esperam nesta esplêndida iniciação.
Não as quero defraudar e menos ainda a mim, que aceite o desafio, honra severa a isso me obriga.
O esforço é grande mas o barulho não cala, teimoso em anunciar ventos esplendorosamente ousados nesta hora de assombros.

Acendo a luz do alpendre e deparo-me com a insuspeita realidade: Vergada à natureza, numa dança que sacode a terra inteira, a enfezada laranjeira do meu quintal, chora…
Chora de dor, e sentir assumido no respirar da chuva que rasga os céus em procura de novo fôlego; chora, na luz que precede a madrugada na antemanhã confusa, não de queixa, mas de lamento triste, um gemer por ter de viver.

Enfezada e bondosa laranjeira do meu quintal..., vergas com afago e amor, protectora das tuas crias e por receio de as ver derrubadas… que a sorte te dê guarida.
De te olhar me lembras, os que no seu augusto seio, vigilantes, carregam fardos mostrengos de vida, e são tantos e tantas e tão diferentes os que se vergam, com a febre dos humildes, sem que ninguém lhes chegue uma estaca, já que o verbo se torna fácil e não poucas vezes, o alheamento em torpor mortiço, seu irmão.

Que me desculpem as amigas que o verbo de mim esperavam. Hoje a laranjeira do meu quintal precisa de uma mão amiga... O capote está à mão… A estaca irei arranjá-la, quem sabe daquele marmeleiro, que tombou à mão adversa de outra desventura.
Talvez me tenha chamado, mas em meu trono de silêncios não a ouvi, ou então não, que as árvores são orgulhosas e eu choro lhe não ouvi.
Aguenta laranjeira do meu quintal!… Juntos destruiremos o propósito do vento, e antes do dia raiar te chegarei uma estaca.
Para quê o pensamento? Num outro dia me dedicarei ao verbo, hoje é dia de acção e sendo homem de alma atlântica, assim sou mais eu… Eis o momento… A tua sorte não será incerta, nem o teu porto sombrio.


Nota:
Este conto, participa de um desafio que três mulheres talentosas e criativas decidiram iniciar.
Talvez, por saberem o enorme prazer que foi lê-las, e o aplauso que a iniciativa me mereceu, decidiram convidar-me.
O mote “Derramo o verbo antes que raie o dia” é comum aos quatro, e acordámos publicar esta noite.
Agora que leram, confiram os outros três nos blogs que aqui linko:

Instantes Clarissa e Barulho de Fundo, este colectivo em que as autoras assinam uma como Conteúdo Latente e outra como Conetação.

Balada da Neve

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
– Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
– e cai no meu coração.

(Augusto Gil)

O Desafio.

Três mulheres originais desafiaram-se a escrever sobre um mote comum.
O mote “ Para além do barulho de fundo” foi desenvolvido de forma diversa; profunda, nostálgica e reveladora de serem três mulheres de eleição. Verticais, honestas e corajosas.
Confiram aqui, aqui e aqui o que digo.

Inatingível...

Jaime fixava aquela bela mas triste mulher encostada no balcão bebendo um Gin.
Ela olhou serenamente para ele... gostou do que viu, e após um instante, desviou o olhar para o copo. Não queria que ele a julgasse fácil.
Jaime pensou que uma mulher daquelas nunca lhe daria uma chance, e triste, decidiu o regresso.
Vera conformada, acompanhou com o olhar a partida, e na sua cabeça girou a canção de sempre:

Será que eu sou feia?
Não é não senhor.
Então eu sou linda?
Você é um amor.
Então, porque razão, eu vivo só sem ter um bem?
Você tem o destino da lua, que a todos encanta e não é de ninguém...

Uma resposta de luxo !!

Resposta num exame de física na Universidade de Aveiro.

O Dr. X (vamos manter o anonimato na medida do possível), do Dep. de Físicada Universidade de Aveiro é conhecido por fazer perguntas do tipo: "Porque é que o aviões voam?".

A sua única questão na prova final de Maio de 1997 para a turma da cadeira de "Transmissão de Momento, Massa e Calor II" foi: "INFERNO É EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO?"
Justifique a sua resposta."
(ou seja, pretendia saber se o Inferno é um sistema que liberta calor ou se recebe calor).

Vários alunos justificaram as suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, mas houve um aluno, Y, que respondeu o seguinte:

"Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa. Se tiverem, então uma mol de almas também tem massa.
Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno?

Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair.

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentesreligiões que existem no mundo hoje em dia.
Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então vais para o inferno.
Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno.
Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.

Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei deBoyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno também deve ser constante.
Existem então duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.

2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele.

Então, qual das duas opções é a correcta?

Se nós aceitarmos o que me disse a Teresa, minha colega do primeiro ano:"Haverá uma noite fria no inferno antes de eu ir para a cama contigo" e levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de fazer amor com ela, então a opção 2 não é verdadeira.

"OU SEJA, O INFERNO É EXOTÉRMICO."

O aluno Y tirou o único "20" na turma.
E na minha opinião, merecia ir para a cama com a Teresa...

A Raça do Leão!


O dia não começou nada bem, mas isso é um assunto que não cabe aqui. No entanto, já cabe como o dia acabou, e não podia ter acabado melhor.
Bem… lá poder, podia, mas como ainda não vi o euromilhões, não podia sair por aí a gastar de qualquer maneira.
É claro que me refiro à vitória do meu Sporting sobre os carregadores de móveis e à derrota dos nossos arqui-rivais no berço da portugalidade.
E prontos… num ápice, e já estamos três pontitos à frente, de quem achava há pouco que nos ia arrumar definitivamente para o campeonato.
A vida dá cada volta...

The brave French... !!!

No dia 16, postei sobre o conflito que opõe os que pugnam pela liberdade de expressão, e o mundo islâmico, provocado pelos cartoons de um jornal dinamarquês. Agora, decidi não me ficar pela caixa de comentários desse post e publicar com mais consistência a minha opinião.

A liberdade de expressão é um direito inalienável dos cidadãos, está constitucionalmente garantida, e é um direito fundamental, não conhecendo excepções.
Por isso, não posso concordar com as reacções islâmicas, talvez por não ser adepto dos dois pesos e duas medidas, mas sim do bom senso.
Acredito na liberdade de expressão, assim como pauto a minha vida pela tolerância e respeito pelo próximo, mas acredito que não temos de mudar os nossos princípios para satisfazer o mundo islâmico e muito menos por MEDO.
Eu, nunca postaria um cartoon desses, não por achar não ter esse direito, mas porque me assiste o direito de não o fazer, e isso, têm a ver com o meu respeito pelos símbolos religiosos e com a visão que tenho da vida que se pauta pela tolerância, mas não posso, mesmo que não subscreva, sob pena de pôr em causa o debate livre e aberto que caracteriza as sociedades democráticas, impedir ou tentar impedir que outros o façam.
Condenei a atitude do Carrefour, sabendo que a foto que mostrei é de um estabelecimento no Cairo, onde, mandava o bom senso que não se manifestassem, mas o MEDO e o MERCANTILISMO prevaleceu, e é exactamente contra esse MEDO que os ocidentais devem lutar, porque, ou acreditamos na liberdade de expressão ou não, já que, esta é uma condição em que não podem existir dois pesos e duas medidas.

Carta Aberta.

Devido ás abordagens de que tenho sido alvo – diga-se em abono da verdade; na sua maioria consonantes com as ideias expostas na RGT – resolvi expor aqui, o que norteou a minha tomada de posição, sabendo eu, que vários colegas me lêem, e também, que os outros que me lêem não sabem que eu sou ou para que empresa trabalho.

Assim, aqui fica a título de esclarecimento:

Não fui eu que virei a RGT. É presunção pensar, que todos os que votaram no plano que ajudei a defender, não estavam convictos do que votavam, e se transformaram em “seguidores”. Se algo houve, e houve, que virou a RGT, foram as ideias e a convicção com que as ajudei a defender, e fi-lo, firmemente convicto de estar a defender com racionalidade o único caminho viável neste momento, já que, o outro proposto, era e é minha convicção, levaria à destruição da empresa e dos nossos postos de trabalho, pelo simples facto de ser inconsistente, não prevendo um destino ou uma ideia final, não passando por isso da boa vontade de uma ideia inicial, depois, ao olhar o país e os exemplos recentes, encontrar aí bastos motivos de fracasso.

Enganam-se aqueles que pensam, que estava toda a gente disposta a entrar numa luta, onde, não se vislumbram caminhos definidos e seguros, tão pouco saídas, e que, em minha opinião não passam de meras hipóteses de feição visionária, que, no mínimo, prejudicaria no imediato mais de duas dezenas de colegas.

Enganam-se aqueles que pensam, que o fiz para salvaguardar os meus interesses. Fi-lo, para salvaguardar os interesses de todos a médio prazo, – quem sabe se a longo prazo – e no imediato dos trabalhadores já abrangidos pelo processo negocial, e ao contrário de alguns, muitos, eu sabia o pensamento destes sobre o processo, na exacta forma, como ele acabou por ser exposto com clareza, sem uma única voz discordante, e o abandono da sala, de um número considerável de colegas após a primeira votação, denotava problemas de manutenção no equilíbrio necessário àquela tomada de posição.

Estou, tal como a maioria de vós, firmemente disposto a contribuir para salvar a empresa, nunca para a destruir, e acredito que a via que outros defenderam, levaria inevitavelmente a esse desfecho, mais cedo ou mais tarde, já que, a inversão da tendência para que neste momento trabalhamos e apontamos baterias, ficaria infecta de contra corrente.

Para aqueles que me atacam à posteriori, evidenciando intolerância por oposição, escudando-se na falta de dotes oratórios para exporem as suas ideias em lugar e hora próprios, contraponho: quando se está convicto da razão, não pode a suposta falta de oratória ser entrave na defesa das ideias em que acreditamos, o que Vos impede, é a falta de inscrição e a incumbência de que padecem há muito, ou será que pensam, que bastam “dotes oratórios”, sabendo à partida contarmos nós unicamente dois votos, e mesmo assim partir para o convencimento de todos os outros, que já estavam comprometidos com a votação anterior?
Devo dizer-vos que a tarefa me pareceu gigantesca e medonha, só possível, devido à forte convicção da razão que acreditei assistir-me e à esperança de que algum aliado ganharia no caminho para me ajudar, acreditando, que o diferente podendo mesmo parecer uma ameaça à igualdade, é a expressão da singularidade dos que não se deixam nivelar.

Os pluralistas, – princípio contrário do monismo – acreditam na multiplicidade de opinião. Batem-se por ela, acreditando que em democracia, as ideias são a suprema mais valia, o encanto, a força e a determinação dos que se esforçam.

Nota: Este post, não terá os comentários abertos, já que, involuntariamente, alguém poderia dar pistas sobre a empresa em causa e não se pretende isso.

Assim, qualquer opinião, ou “discussão” que achem relevante, deverá ser dirigida pelo email do blog que passo a indicar:

The brave French... !!!



Como sempre os medricas ... beaujolais e camembert.



Desabafos...

Bem que me apetecia deixar aqui eternamente o post anterior, pela grande verdade que nos passa mais uma vez Agostinho da Silva, esse controverso professor e filósofo, que no rasto de Vieira e Pessoa, foi um defensor do Quinto Império.

No entanto assim não pode ser, há que avançar mesmo que nos não apeteça, o computador lá de casa não queira e as convulsões profissionais nos desmotivem de pensar em escrever algo que não tenha a ver com o nosso próprio momento.

E o nosso momento permite que se diga simplesmente isto:

Os nossos gestores têem o defeito de seguir o que acreditam serem ordens de topo e tendem a trabalhar dentro de restrições orçamentais, interiorizando o “não se pode fazer”.
A diferença para um gestor eficaz é que este desenvolve estratégias inventivas de forma a ultrapassar limitações reais ou imaginárias. Traça formas para contornar as restrições e desenvolve e age de acordo com estratégias de longo prazo, fazendo trade-offs e quebrando ocasionalmente regras para atingir objectivos, não se sentindo esmagado pelas exigências, nem deixando que estas lhes toldem o discernimento, controlando as tarefas e as expectativas dos principais stakeholders de forma pró-activa, o que lhe permite atingir objectivos estratégicos em vez de apagar fogos.

Dito isto, deixo-vos com algum pragmatismo:

Ao Fim, de Amália Bautista

" Ao fim são muito poucas as palavras
que nos doem a sério e muito poucas
as que conseguem alegrar a alma.
São também muito poucas as pessoas
que tocam o nosso coração e menos
ainda as que o tocam muito tempo.
E ao fim são pouquíssimas as coisas
que em vida a sério nos importam:
poder amar alguém, sermos amados
e não morrer depois dos nossos filhos."


PS: O meu pedido de desculpa, a todos os que não respondi e não visitei nestes dias.

A Última Lição de Agostinho da Silva.

"Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles forem meus, não seus.
Se o criador o tivesse querido juntar a mim não teríamos talvez dois corpos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu; mas nessa altura já o pensamento lhe pertence.
São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem."

A importância da pontuação.

Um homem muito rico estava extremamente doente, à beira da morte. Pediu papel e caneta, e escreveu o seguinte:

"DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO AO MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO ALFAIATE NADA DOU AOS POBRES"

Entretanto, morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixou ele a sua fortuna?
Eram quatro os concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: "Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."

2) A irmã chegou de seguida e pontuou assim o escrito: "Deixo os meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."

3) O alfaiate pediu a cópia do original e puxou a brasa à sua sardinha: "Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."

Então, chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabichão, fez a seguinte interpretação: "Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres."

Assim é a vida. Somos nós que colocamos, os pontos e as vírgulas... E isso faz toda a diferença!!!!!


Recebido via email, por cortesia do Jorge Henriques.

Informação.

O servidor onde está alojado o blog “A Rua Dos Contos” teve um problema que só ficou resolvido às 2:10, hora do Brasil. Quando ficou no ar, o Bill, administrador do blog, verificou existirem algumas anomalias que conseguiu resolver, no entanto, o último conto e alguns comentários do penúltimo desapareceram.
Com o Bill, é um administrador COMPETENTE, existe um backup feito na noite de 1 para 2, que ele irá repor ainda hoje.
O meu pedido de desculpas a todos que tentaram aceder e não conseguiram e um enorme agradecimento ao Bill do “Realidade Torta”, pelo tempo de sono perdido e pela preocupação que tem com este blog.

Sinais dos Tempos!

Outros tempos, que tempos são?

Será que me incomoda o casamento entre homossexuais? Claro que não! Desde que, o façam com dignidade e sem ligeirezas.
O que me incomoda mesmo são as paneleirices.

Adenda posterior.

Porque casar em vez de juntar, mesmo que alguns defendam, que o casamento é uma medida conservadora cristã-católica de obrigatoriedade contratual.

Deveres – De respeito, fidelidade, coabitação, cooperação e assistência.
Direitos – Os sucessórios, nomeadamente a possibilidade de herdar património comum e os de visita, nos hospitais e nas prisões.

É capaz de haver mais...