Comemorando o 5 de Outubro


Já falei aqui (aqui mesmo) do 5 de Outubro de 1910, fazendo ou ficando pela intenção, o filme dos acontecimentos que levaram ao fim da monarquia e à implantação da República.
Por isso não me repetirei, preferindo dirigir o foco para a bandeira nacional.

A bandeira nacional da autoria de Columbano, João Chagas e Abel Botelho, é adoptada pelo regime revolucionário do 5 de Outubro. Esta e de acordo com o Decreto-lei de 19 de Junho de 1911, tem as cores verde (dois quintos) e vermelha (três quintos) e o escudo de armas na linha divisória.

As cores verde e vermelho, significam respectivamente, a esperança e, o sangue e coragem dos mortos em combate. A esfera armilar, simboliza os Descobrimentos nos séculos XV e XVI. Os sete castelos, representam as localidades fortificadas, conquistadas por D. Afonso Henriques aos mouros. As cinco quinas, significam os cinco reis mouros vencidos por este na batalha de Ourique. Finalmente, os cinco pontos dentro das quinas, representam as cinco chagas de Cristo, que segundo se diz, terá aparecido a D. Afonso Henriques na batalha de Ourique dizendo: “Com este sinal, vencerás!”.

Entrada posterior (18 hs):

13 comentários:

Maite disse...

PiresF

E por tudo isso devemos orgulhar-nos em ser Portugueses (não somos perfeitos, é verdade mas...). Além disso, penso que a nossa bandeira é a mais bonita de todas :)

Um excelente dia para si :)

CORCUNDA disse...

E não é à toa que o vermelho é maior que o verde...

Cecília Longo disse...

belo post.....e bela simbologia

Um bom feriado :)

Jéssica disse...

A simbologia é linda, a história desde lá o comecinho nada fica a desejar... Parabéns!!!
Beijo*.*

Anónimo disse...

Salve amigo

Post importante.... Bom para aprender com a historia, para mim que estou do lado de cá do mar...

Bandeira é Linda e cheia de significado, não sabia do esquema das cores...

[s]s

Verena Sánchez Doering disse...

La historia se teje entre penas y alegrias, en todos los paises sucede igual
pero lo importante y bello que Portugal es un pais libre, bello y con gente muy linda
te dejo un abrazo amigo y que estes muy bien
besitos y cuidate

besos y sueños

Davi Reis disse...

V...

Cristina disse...

somos mesmo uns grandes artistas!claro que duas cores não chegava...e lá andam os putos todos malucos pa desenhar aquilo tudo...lol, looool

beijinhos, bom fim de semana.

Anónimo disse...

Bem que podia ter mais verde... Eheheh! Agora a sério: É a nossa bandeira! Nela estão sangue, suor e lágrimas ( e também algumas alegrias e boas ideias ) de todos nós... Só podia ser bela!


Grande abraço

Anónimo disse...

Uma curiosidade histórica (que já coloquei noutros blogs):

O 5 de Outubro, para quem não sabe (que é a generalidade da população Portuguesa), é na verdade uma data com um significado muito mais importante: foi nesse dia que se assinou o tratado de Zámora, em 1143, que representa o reconhecimento da indepêndencia de Portugal pelo Rei de Castela D. Afonso VII.

Cumprimentos,
Diogo Montalvão

Anónimo disse...

E por tudo isso gosto de pertencer a esta família...
Beijos (para variar :) )

Anónimo disse...

E Biba Portugal, carago!!!

Anónimo disse...

Então o amigo ainda é daqueles que pensa que o verde-vermelho da bandeira nacional simbolizam a esperança e o sangue derramado em batalhas? Então, tire o barrete, e leia a lei que, sem consulta ao povo, instituiu estas cores em 1911. Lá está escrito que o verde representa o positivismo, doutrina política do s.XIX que advogava o ateísmo. O vermelho significa a revolução. Claro, isto foi tudo metido um bocadinho a martelo, porque na verdade o que se passou foi que os republicanos quiseram que a bandeira de Portugal passasse a ter as cores do PRP, Partido Republicano Português, o verde e vermelho. Mais ou menos como se, por exemplo, de 5 em 5 anos tivessemos de ter uma bandeira lanranja e cor de rosa, alternadamente.
Lá se foi o branco da nossa independência, o azul da nossa liberdade. Mas sectarismo é sectarismo, e ignorância é ignorância, e cá andamos nós, os pategos nas mãos dos políticos, muito contentes de barrete verde-vermelho enfiado.
Já agora fica também aqui uma nota magnifica de Fernando Pessoa aquando da alteração das cores da bandeira nacional:
“O Regimen [a 1a República] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional - trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores [esmaltes] se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português - o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito moral, devem alimentar-se.” In “Da República”, Fernando Pessoa
Esta opinião, tal como a de Guerra Junqueiro, ilustre poeta e, por sinal, repúblicano, que também se indignou com a intolerância e o sectarismo da escolha, não valeram de nada. Com a imposição das cores alheias à identidade nacional veio a cacetada, o tiro, a censura, o caciquismo e a fraude eleitorar durante 16 anos em que os republicanos foram levando o país a pique até, finalmente, nos fazerem encalhar na ditadura salazarista.
Viva Portugal, o eterno Portugal de alma Branca e Azul, sempre Independente e Livre.
Um abraço com estima.
P.Belém