No dia 2, pelas seis horas da manhã, Patrícia, mãe de Leandro um bebé de seis meses, colocou-lhe o biberão na boca, ajeitou as almofadas para o amparar e foi à sua vida, talvez dormir não sei, o facto é que só voltou a ver o bebé de seis meses, pelas catorze horas, quando este já estava morto, segundo os médicos por asfixia.
Tinham passado oito horas, sem que esta “mãe” se dignasse pelo menos espreitar o bebé.
O desleixo matou o Leandro.
PS: Quando me lembro, das vezes que critiquei a minha mulher, por não deixar já com nove anos, a minha filha andar sozinha de elevador. Só me resta fazer-lhe uma vénia e agradecer-lhe todos os cuidados que sempre teve.
Mães galinhas? Antes assim.
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25 comentários:
Com o joelho no chão e tudo !!! e parabéns, ainda que atrasados !!!
Olá Sy!
Quando vemos estes casos, damos mais importância a algumas atitudes que antes até achámos despropositadas.
Um abraço.
Piref,
Mais um caso…..
Mais um post, mais um comentário, mais uma morte, mais incompreensão, mais revolta, mais irresponsabilidade.....menos uma criança sem nenhuma culpa e sem se poder manifestar.
Ninguém tem responsabilidade por isto???????
Até quando?
Abraço amigo
PiresF,
Antes de ter o meu filho estas histórias chocavam-me, agora para além de chocada sinto-me agoniada e doente. A magia da maternidade nada representa para seres que, de tão abjectos, se tornam inferiores a animais. Esses seres que parecem pessoas, mas não são, são incapazes de amar mesmo os próprios filhos. Na natureza vimos a maior parte das espécies a tudo fazerem para garantir a sobrevivência das suas crias. São principalmente as fêmeas a assumir esse papel. Por isso, perdoem-me a falta de feminismo, são estas “mães” que maltratam, deixam maltratar, violam e deixam violar, matam e deixam matar os filhos, que me fazem pensar que a pena de morte seria um mal menor.
Nestes e noutros casos de abuso, maus tratos, violação e assassínio de crianças sou a favor da pena de morte ou, pelo menos, da castração/infertilização. Quando estes crimes são cometidos por progenitores, mãe ou pai, deveriam ser todas medidas para que estes não pudessem voltar a gerar vida.
De cada vez que sei duma situação deste género sinto-me raivosa, furiosa, impotente por nada ser feito para impedir estas coisas.
Mas vou seguir o concelho do teu amigo e pensar no sol (ver aqui é impossível) e libertar-me destes pensamentos tão amargos.
Eu assumo-me como mãe galinha!!!
beijinhos
Ups! Tantos erros! é o que faz escrever à pressa.
Onde está: ser todas medidas
ler: serem tomadas medidas
Onde está: concelho
ler: conselho
E muitos parabéns atrasados à tua filhota :)
Meriel...a «magia da maternidade» não me parece consentânea com a advogação da pena de morte...estará esquecida que esses outros que cometem crimes também são filhos de alguém...também foram educados e para eles sonhado um futuro que seguramente não terá sido o de violadores ou assassinos...
A indignação não só é um direito como um dever que nos assiste... de lamentar é que os mecanismos para obviar a estas situações tão dramáticas não funcionem em pleno séc XXI.
Só mais uma achega a este caso, com alguns dados.
Este caso, infelizmente mais um, aconteceu em Sesimbra como podia ter acontecido noutro local qualquer, conforme notícias de casos idênticos que vemos aparecer cada vez em maior número na imprensa.
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Sesimbra, já garantiu que o Leandro não estava dado como sendo uma criança em perigo e agora, como medida de precaução, entregou o outro filho do casal com ano e meio a uma tia, pelo menos enquanto decorre o processo.
Esta “mãe” de 20 anos e que casou aos 16, em sua defesa alegou o seguinte: “Ele costumava dormir muito e eu deixei-o estar”.
A lei prevê em casos de negligência grosseira, uma pena de cinco anos. Será suficiente? Não sei, o que sei, é que em Dezembro último, tivemos o caso do bebé de Fátima Letícia, com dois meses vítima de maus-tratos e violação por parte dos progenitores, que estão agora em prisão preventiva, e os casos de maus-tratos ás crianças avolumam-se, conforme se constata pelos dados disponíveis do relatório da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de 2004, em que foram instaurados por esta comissão 4405 processos por negligência familiar.
Sr Pires... algo não funciona ...é um facto...e no entanto é uma certeza que estamos, todos nós, cada vez mais em alerta para este tipo de situações, exigindo, assim, que a vida seja preservada na sua plenitude... que acabem os maus tratos...que os direitos das Crianças, do Homem, da Mulher, dos Animais sejam uma realidade não existente só no papel.
Por isso eu sempre digo! Ter um filho é pesaroso demais! Ter que cuidar de uma parte de vc é dificil! Os cuidados tem que ser triplicado!!!!
Acho que nunca estarei preparado pra tal façanha!!!!!
Abração!!!
Ps.: FOi um prazer colar o Link da Rua dos Contos no meu blogger.
Clarissa!
Parece que é isso mesmo, algo não funciona. Pelo que sei, as comissões acompanharam durante o ano de 2004, 868 crianças até aos dois anos.
Será o suficiente? Provavelmente não. Terão havido outros casos que necessitavam de acompanhamento e outros que mesmo acompanhados não o foram da melhor forma, pelo que nos é dado observar.
Algumas questões serão pertinentes e eu não tenho respostas, como por exemplo, saber se essas comissões têem ao seu dispor os meios adequados para um acompanhamento mais eficaz, ou se trabalham como outras num misto de profissionalismo e carolice a que a falta de meios impede de fazer melhor.
No entanto, o crescendo de casos obriga que este problema seja encarado de forma séria, e neste caso, a sociedade civil pode ter um papel importantíssimo na denúncia que a própria lei já prevê.
Um abraço.
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DJ!
Ter um filho, é uma grande felicidade. Eu tenho três e pena de não ter condições económicas para ter mais, mesmo que adoptados.
Ainda és novo, mas espero que um dia te sintas preparado.
Um abraço.
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In-Culto!
Creio que todos nós, mesmo criticando, lá no fundo gostamos das mães galinhas.
Um abraço.
PiresF,
Gostava de esclarecer a minha posição sobre a pena de morte, aproveitando para responder à Clarissa.
Tenho um filho, amo-o e sonho para ele um futuro mais que perfeito
A vida infelizmente não é feita de sonhos mas de cruas realidades.
Daí por vezes considerar, tal como disse anteriormente, a pena de morte um mal menor.
Não é pelo meu filho que me surgem dúvidas, mas sim pela falta de confiança no nosso sistema policial, judicial e penal. O que me assusta são os possíveis erros na sua aplicação.
Muito me custa escrever isto, mas caso tivesse um filho que praticasse um acto como o da bebé de Mozelos-Viseu, seria a favor da aplicação da pena capital. Sofreria e choraria muito. Chorava-o por ser meu filho, chorava-me por ser sua mãe, mas seria justo.
beijinhos
Terá errado e muito, certamente... Mas imagine o que é viver com este peso na consciência?
Cada vez mais, as jovens mães têm o mesmo comportamento da generalidade dos jovens (isto entre os 14 e os 21):
A vida é como um videojogo. É preciso acreditar que terão novas vidas... para fazer mais e melhores asneiras. A única diferença é que não têm o lança-chamas-com-rockets-acoplados.
Ainda...
O sistema pode ser uma bosta, mas nestes casos, pelo menos, tem de funcionar - e não é transformando toda a gente em bufos-vigilantes que lá vamos.
(Desculpem o desabafo...)
Faz, faz a vénia que toda a mãe que se ocupa das crias como deve, bem merece.
:)
Poisssssss éeeeeeeee, néeeeeeeee ?!?!?!?!
A culpa foi da mãeeeeeeeee !!!!!
Onde será que andava o papai ????
Ah tenham dó do meu saco de filó !!!!!!!!!!
Meriel!
Eu compreendi de imediato o que queria dizer, também eu, por vezes dou comigo a pensar assim, mas… e aqui é que está o problema, sei dos erros que a justiça comete e de quantos casos de condenação à pena de morte, se verificam à posterior serem enganos, por vezes e ainda bem, antes das penas serem executadas.
A minha posição é diferente da Clarissa se bem a entendi, não me interessa que alguém que comete um crime horrendo contra uma criança seja um ser humano ou não, para mim é um animal raivoso que deve ser abatido. O problema está em saber se de facto aquela pessoa é o verdadeiro culpado ou não e aí é que está o problema, quando nós pensamos estar a fazer justiça e podemos cometer uma injustiça ainda maior.
Por isso, tenho de ser contra a pena de morte, compreendendo muito bem o que sente, que é o mesmo que eu sinto por vezes, mas sendo nós seres racionais, não nos podemos dar ao luxo de julgar determinados actos e acontecimentos, pela paixão ou pela cólera do momento.
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Rui Martins!
Tens razão, mas sabemos que existem consciências muito leves. A consciência do homem honesto, nada tem a ver com a consciência do ladrão. É como o ter memória e o ter uma vaga ideia. A diferença é substancial.
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Rui Semblano!
De facto a questão é essa, o sistema tem de funcionar e quando falo na ajuda que a sociedade civil deve dar e que está prevista na lei, não a vejo como uma questão de “bufos-vigilantes” mas sim como uma obrigação da sociedade para com as crianças que não se podem defender.
Repare quantos casos existem de pessoas, vizinhos, e até familiares, que assistem impávidos e serenos aos maus-tratos que alguns pais dão aos seus filhos. Quantos casos de crianças com grandes traumas existem hoje em dia, devido a ninguém ter dado uma mão àquelas crianças? Será que poderei ser apelidado de “bufo-vigilante” por denunciar uma pessoa que vejo massacrar uma criança indefesa diariamente, ou pelo contrário devo fingir que não vi porque o caso não é comigo.
Eu não me estou a referir à chapada dada a tempo, que por vezes os pais são obrigados a dar num filho, também as levei e não me fizeram mal nenhum, refiro-me a maus-tratos evidentes.
No resto acho que até tem razão, hoje para muitos a vida é uma extensão dos videojogos.
Um abraço.
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Paper Life!
É verdade e felizmente são muitas.
Bem-hajam.
Um abraço.
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Doritos!
Neste caso foi. O pai é pescador e saiu ás 6 horas da manhã para a faina, foi quando a Patrícia deu o leite ao Leandro.
Desculpa não ter mencionado este facto.
Um abraço.
In-Culto!
Lá estás tu. Aquele sol de terras de além-mar fez-te mesmo mal.
É por isso que algumas pessoas usam chapéu. Os neurónios quando aquecem em demasia provocam descargas que por vezes são irrecuperáveis. Espero bem que não seja o teu caso e que seja só boa disposição.
Um abraço
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António!
É um pouco isso.
Um abraço
Doritos!
Não sabia que o In-Culto precisava de advogada de defesa, mas olha que isso foi só uma brincadeira e acredito que ele a tenha entendido assim também, da mesma forma que acho estares tu a brincar evidentemente, porque os trópicos só fazem mal aos turistas, esses é que deviam de andar com o chapelinho, pelo menos os espanhóis.
Pronto, pronto, estou a brincar.
Um abraço.
Qual era mesmo o acessório?
Desculpa a pergunta, mas as inteligências artificiais só sabem aquilo para que foram programadas.
Não és tu que mexes nessas coisas?
Doritos!
Gostei muito, mas por aqui são uma e meia da manhã, vou iniciar o shutdown pois meu cérebro precisa arrefecer.
Um abraço.
não sei o que dizer...não sei mesmo.
Ser mãe é arriscar a própria segurança pra proteger o filho. Assim eu penso que deve ser. Me desculpe, mas uma mãe assim não tem cérebro e nem coração.
The Guardian!
Existem casos tão absurdos, que nos deixam sem palavras.
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Nina!
Tens razão. Todos os pais deviam pensar assim, infelizmente nem sempre as pessoas pensam como deveriam.
Um abraço.
In-Culto!
Agora a sério.
Eu não subestimo a inteligência de ninguém, muito menos das pessoas que costumo visitar e ler, caso contrário não o faria e muito menos perderia tempo com brincadeiras.
Procuro sempre, combater qualquer presunção no julgamento que possa fazer de outros, acontece no entanto e por vezes ser mal interpretado, pela tendência que alguns têem de me levar demasiado a sério.
Tenho-te em elevada consideração, assim como a Doritos.
Um grande abraço e o meu pedido de desculpas se dei a entender o contrário.
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