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Os Sete Princípios da Arte da Espreita
  • Escolher o seu campo de batalha. Um espreitador nunca entra na batalha sem saber o que o cerca.
  • Descartar tudo o que não for necessário.
  • Usar toda a concentração, para decidir se entra ou não na batalha. O espreitador tem que estar disposto e pronto a tomar sua última posição a um certo momento. Mas não de um modo atabalhoado.
  • Relaxar, soltar-se, não ter medo de nada. Só então os poderes que o guiam abrem o caminho e o ajudam.
  • Quando em confronto com coisas com as quais tem dificuldade em lidar, o espreitador deixa a cabeça soltar-se, usando o tempo com outra coisa. Qualquer coisa serve.
  • O espreitador condensa o tempo; até mesmo um instante é precioso, um segundo é uma eternidade, eternidade essa que pode decidir o resultado final. O espreitador espera ter êxito, portanto condensa o tempo. Não desperdiça nem um minuto.
  • O espreitador nunca se põe à frente das coisas. Para aplicar esse princípio tem-se de aplicar os outros seis.

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As três primeiras Manobras da Espreita



Só um mestre em espreita pode ser um mestre em loucura controlada. A loucura controlada não significa o estudo das pessoas, mas também. Essencialmente significa, que o espreitador aplica os sete princípios básicos da arte da espreita a tudo o que faz, desde os actos mais simples até situações sérias da vida. A aplicação desses princípios redunda em três resultados.

  • O espreitador aprende a nunca se levar a sério; aprende a rir de si próprio. Se não se importa de parecer bobo, pode enganar qualquer um.
  • Aprende a ter uma paciência sem fim. Nunca está com pressa, nunca se desespera.
  • Aprende a desenvolver uma capacidade infinita de improvisação.

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Os três primeiros Princípios do Regulamento do Espreitador



O espreitador não tem o mundo para o amortizar, portanto necessita do regulamento. No entanto, o regulamento do espreitador aplica-se a todos.

  • Tudo o que nos rodeia é de um mistério insondável.
  • Devemos tentar desvendar esses mistérios, mas sem esperar jamais conseguir isso.
  • Um espreitador, ciente dos mistérios insondáveis que o cercam e ciente do seu dever de tentar desvendá-los, ocupa seu lugar certo entre os mistérios e vê-se a si como um deles. Consequentemente, para um espreitador o mistério de ser não tem fim, seja ser uma pedra, uma formiga ou ele próprio. Essa é a humildade de um espreitador. Uma pessoa é igual a tudo.



[Adaptação do livro, O Presente da Águia, de Carlos Castaneda]

8 comentários:

Pedro Roney disse...

Acho que depois de tudo isso, realmente creio que fui feito para ser um espreitador profissional.

José Pires F. disse...

Sendo assim, já somos dois, meu caro Pedro.

Nina disse...

Muito lindo a nova logo do blog, onde você arruma essas imagens? Muito doidas!!
[s]s

Unknown disse...

hahhahahha =]
Muito bo olhudo =]

A ver tudo que ninguem vê =]

Praticamente um Sauron da vida =]

[s]s

José Pires F. disse...

Nina!
Ainda bem que gostas-te, eu também achei muito bom este olho estilizado para meu novo logo.
Eu tenho uma grande colecção de imagens, por vezes o problema é decidir entre tantas.

José Pires F. disse...

Bill!
Depende do Sauron, se for o de Tolkien, não tem nada a ver pois nunca me deixaria corromper por Melkor.

Já me atrai, o Sauron capitão de Morgoth, com habilidade na espionagem do inimigo e também com disposição para combates pessoais de risco considerável.

Mas isto é tudo ficção, pois os cientistas descobriram que o olho de Sauron não passa de uma cintura de poeira, logo, resta o olho do Espreitador, este seu amigo Lusitano.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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