Acabaram as férias

Não há bela sem senão e as férias têm destas coisas, dão-nos ás vezes mais tempo para pensar e para rever um sem número de pensamentos, que, de outra forma e com a azáfama do trabalho diário, não nos seria possível. Falo como compreenderão, daqueles que são obrigados a trabalhar para sobreviver, o que é uma grandessíssima chatice, mas que fazer se até hoje ninguém deu ouvidos ao Professor Agostinho da Silva no seu meritório anseio de acabar com o subsidio de desemprego e criar um subsidio para o Ócio, que, acrescento eu seria vitalício, porque não? Bastaria para tal, que o direito ao Ócio fosse automático para todos os pais a partir do 5º filho, o sexto já daria lugar a um aumentozito no respectivo subsídio, tínhamos o problema demográfico da Europa resolvido, o problema da Segurança Social, idem, e para aqueles que por dificuldades técnicas não os pudessem ter, valia a adopção, temporalmente regulada claro, tal como para os outros, senão a malta, começava a trabalhar afincadamente aos 17, para obter o subsidio aos 22, e ninguém com pretensões a um subsidio de Ócio, poderia demonstrar tamanha entrega a tão árduo trabalho, que para alguns seria divertimento, mas isso é assim com tudo, haverá sempre gente que se divertirá com o trabalho, enfim, é a vidinha.

Vem isto a propósito, não vem, mas é como se viesse, da informação que tenho para vos dar e que qualifico de relevante, já que, devido à insistência do director deste blog, para mascarar um pouco as insuficiências intelectuais do redactor e dar um arzito de quem sabe qualquer coisa, chegando mesmo a criticar, – vejam lá o desbocado! – a qualidade dos posts que me tenho dado ao trabalho de fazer, decidi, mas devo dizê-lo, sem a mínima contrariedade, fazer uma pequena alteração no alinhamento dos conteúdos do Espreitador, introduzindo um novo tema, que, devido à sua importância, merece bem e não o faço por menos, a relevância que mencionei. Não meus caros, não foi queda, a ideia surgiu, isto é; sejamos justos, e digamos antes que fui obrigado por uns dignos pensadores, que resolveram pôr por escrito aquilo que pensam, e eu, caí na “asneira” de os ler, vai daí, uma coisa leva a outra e catrapumba, quando reparei já o cão me tinha mijado nas pernas e eu já estava a ler umas outras coisas que tinham tudo a ver com as primeiras. Devido a esse incidente, porque de um incidente se tratou, resolvi então, chamar a atenção dos que me lêem para outras formas de pensar, passe a imodéstia, acredito veementemente que entre os que me lêem existe muito boa gente pensante, não fossem Vossas Excelências meus leitores.

Mas perguntam-me vocês: Com tanta lengalenga, com tanto tergiversar, com tanto vanilóquio, de que se trata afinal?

Bom, quando nos metemos numa coisa nova, o melhor é mergulhar de cabeça e sem medos, que depois logo se vê no que dá, e cá estaremos de peito-feito para enfrentar possíveis detractores da imagem deste digno e mui nobre Espreitador.
Sem mais delongas, vamos ao que aqui nos traz, que é o que interessa; trata-se assim sem mais nem menos de acompanhar e divulgar aqueles que se dão ao trabalho de pensar um novo rumo para Portugal.

Os posts de “Um Novo Rumo Para Portugal”, surgirão amiúde, assim como quem não quer a coisa, e tentarão demonstrar e dar a conhecer, que na sociedade actual, há quem mande ás ortigas o Estado-Razão e pense diferente, sem o receio de poder ser considerado utópico, tal como outros já o fizeram. Os princípios são os do Quinto Império do padre António Vieira, Quinto, porque segundo ele, na interpretação de Agostinho da Silva, não haveria Sexto, já que, acreditava que os males de Portugal, tinham a ver com o comando, logo como o seu Quinto era católico, e por maioria de razão o seu comando entregue a Deus, não poderia haver sexto, assim ficou até hoje e nem Pessoa nem Agostinho o alteraram.

Amanhã começaremos com a publicação dos referidos posts, sem detrimento de outros que, como até aqui, nos apeteçam e achemos pertinente publicar (ou pensavam que já tinha enterrado os poetas, ou as coisas comezinhas da vida?), estejam por isso atentos, os prémios serão deveras aliciantes, assim como os anúncios do Google que vos ofereço no final da página.

6 comentários:

José Cartaxo disse...

Ora eeja bem regressado!

Sy disse...

Puxa até que enfim ! Estes dias foram longos e desemchabidos ! Fico ansiosamente à espera de novos desenvolvimentos sobre o "5º" ! É bem preciso arrejar esta poeira !

Rui Martins disse...

Bem vindo de férias e á demanda pelo futuro desta coisa a que chamamos Portugal! Bem Haja!

José Pires F. disse...

Pois cá estou meus caros, e agradeço as boas-vindas.
Amigo Rui! vamos mas é a trabalhar no seu Movv, que está muito parado.

Anónimo disse...

Bem vindo!Já sentiamos a falta do nosso Espreitador !!!
E que com o seu regresso, nos traga uma mão cheia de "pensamentos" devidamente "salgados"

Um abraço
JLS

José Pires F. disse...

Vamos ver JLS, vamos ver, para já, importa por o Rui a trabalhar, não vá ele ficar demasiado parecido com o Agostinho, no seu conhecido gosto pelo ócio.