Aqui vai uma mãozinha

Aqui está um editorial do DN, que não subscrevo de forma alguma.

Razão e coração

Invocar a amizade entre 'camaradas' na questão da recandidatura de Soares é aceitar que o coração se pode sobrepor à razão em questões políticas. E não pode. Ou não deve. Alguma esquerda resiste a perceber o óbvio.


PEDRO ROLO DUARTE

Parece que o DN, pela mão do Pedro Rolo Duarte, começou a dar uma ajuda ao Soares, começando por combater as vozes discordantes dentro do PS.
Aí vamos nós! ...cambada.

5 comentários:

Anónimo disse...

Durante mais de 30 anos, mais concretamente após o 25 de Abril, sonhei com a aproximação à Europa, politica e económica, uma existiu em 1986, quanto à económica, por culpa da inépcia deste e de todos os "senhores poíticos", com letra pequena claro, quer à direita, quer ao centro, quer à esquerda, que se serviram do povo Português, deixaram-nos ainda mais de tanga em poder aquisitivo do que nos encontrávamos em 1974, e quando falo de poder aquisitivo estabeleço o verdadeiro, não aquele suportado em cartões e crédito de caracter revolving, contas ordenado, economia paralela, corrupção e outras formas de subtrair a realidade.
Cada dia que passa torna-se óbvio a realidade não produtiva que este país assume. Realizador de serviços secundários e terciários, pois os primários já emigraram, para qualquer outro país mais além, ainda que inserido na franja dos países desenvolvidos, mas sobretudo mais maduros em termos de formação profissional e produtividade.
A produtividade é uma falsa questão, pois se tivéssemos um salário minímo referencial e não exequível (que vos falem os 5,6% da massa produtiva neste país que se limita a este nível), mas um nível superior a 650 Euros, qual seria o comprometimento dos trabalhadores. (cuidado sou um conservador, não me confumdam com qualquer "canhoto").
Mais se o salário minimo fosse diferente,quer o OE e a SS estariam noutra nuance que a realidade virtual apresentada aos contribuites.
Finalizando, após o 25 de Abril, constatei no aeroporto o seguinte grafitti: O ultimo a sair, apague a luz, s.f.f..
Devera ACTUALIZADA

José Pires F. disse...

Amigo Luís! Só regressei agora do fim-de-semana e por isso desculpa a demora da resposta, mas aqui vai:
Esta é uma conversa que temos tido ao longo dos anos como sabes, e também como sabes não estamos de acordo em tudo, de qualquer forma, muito do que dizes tem a minha concordância, eu acrescentaria que o nosso grande problema tem sido a falta de liderança, e direi mais, se bem que para ti possa parecer estranho visto saberes que nunca morri de amores pelo Cavaco, reconheço, (sim, leste bem) reconheço, que o seu primeiro mandato, foi um mandato positivo, que devido aos rios de dinheiro que entravam nessa altura, foi-lhe possível criar confiança nos investidores e lançar o País numa recuperação económica notável, só que ficámos por aí.
Tivesse Cavaco feito um segundo mandato como o primeiro, tenho a certeza que o mais provável seria fazer um terceiro, e hoje não estaríamos nesta situação, caso ele seguisse a mesma politica evidentemente, só que, já era demais para ele, e quando criou o tabu já para o fim do segundo mandato, traiu a confiança que os investidores tinham nele, a incerteza apoderou-se do País e foi o que se viu, e já nem falo no episódio maquiavélico da bolsa, que isso são outras contas negativas da sua governação.

Mas o que importa dizer é o seguinte: Faltam ao País, têm faltado sempre, as grandes ideias, parece que os políticos só se preocupam com as pequenas coisas. Portugal precisa de ter objectivos de desenvolvimento e de competitividade, mas como é isso possível, quando as primeiras medidas que este governo tomou foi o aumento do Iva (isto para transpormos a conversa para os dias de hoje), não é possível inseridos como estamos num mercado comum aberto, pensarmos na recuperação económica sem falarmos hoje na competitividade, e quando Espanha tem o IVA a 16, nós aumentarmos de 19 para 21 é de loucos só comprenssivel vindo de alguém que não saiba o que é a competitividade, só nos vamos aguentando porque estamos na EU, caso contrário com a concorrência da Espanha aqui ao lado, estaríamos no caminho de uma nova Argentina, e depois que dizer da nossa lei laboral, que afloras no teu comentário quando fazes referência ao salário mínimo referencial, e que eu, complemento com a duração dos empregos, como sabes a maioria dos jovens trabalhadores tem contratos de trabalho a 6 meses, como podemos pedir-lhes empenhamento se eles estão proibidos de programar a própria vida, como pedir-lhes mais num contrato, que à partida tem o seu termo marcado. Esta meu amigo, nunca consegui perceber.

Vamo-nos aguentando porque as taxas de juro estão baixas, porque se aumentam como alguns têm apregoado, necessário e inevitável, vai ser o diabo, é que, já ninguém investe neste País, repara na bolsa, só as empresas protegidas têm rentabilidade, as outras andam por lá, se tirares da bolsa a electricidade, os telefones e mais umas 2 ou 3 protegidas, o resto não vale nada, ninguém investe nelas.

Eu quero acreditar que Portugal tem futuro, mas precisa de liderança urgentemente e não vamos nesse caminho tendo o Sócrates com as suas trapalhadas e discutindo os actuais e estafados candidatos à presidência da república.

Anónimo disse...

Amigo José, quanto ao Cavaco, insiro-o na generalidade do pensamento anterior, só que ligeiramente acima e quanto ao gato por lebre, só pecou na forma imediatista, porque era 110% verdade. E a prova dos nove, foi tecida por ti, no comentário anterior no que concerna à visão da bolsa, é verdade e era verdade para a altura, faltaram-lhe as palavras correctas e a temporização mais adequada.

Estás mais optimista do que eu, pois estes governantes, deputados, politicos, autarcas, gestores e demais executores só pensam em PROTAGONISMO PESSOAL, esqucem-se que esses lugares dependem exclusivamente dos rendimentos declarados e não só dos contribuintes Nacionais, assim terão que saber pôr-se nos "sapatos dos outros", esquecendo-se das pensões fautosas, por meia duzia de dias ao serviço de ... e saibam actuar perante pensionistas, que com a miserável reforma que tem, ou morrem de fome ou morrem por falta de medicação,pois o que recebem limita-se a poder suportar uma das vertentes após a satisfação das despesas minimas em termos domiciliários (renda, àgua, electricidade, telefone, etc.).
E quanto a nós será que vamos ter reforma, a que idade, em que condições, sei que os fundos da SS, estoiram em 2015, mas sei desde 1995, quais as medidas que foram tomadas ?? Nada, cortar, cortar, alterar, alterar, mas sobretudo sem nexo, pois estruturalmente o cenário é o mesmo.

A RECOLHA È PROCESSADA SOBRE MONTANTES BAIXOS.

Eleições Autárquicas e Presidenciais sérias, são estritamente necessárias, votamos para nada, literalmente nada.

As propostas ou são ridículas ou inexequíveis e lá vai o povo porque o partido requer.

José Pires F. disse...

Concordo contigo quando dizes que ele “pecou na forma imediatista”, mas eu diria que além de imediatista foi irresponsável. A bolsa até hoje não voltou a recuperar e nenhum primeiro-ministro se pode dar ao desplante de arrasar uma bolsa, ainda que tenha razão no que diz, devia isso sim, ter arranjado mecanismos para salvaguardar os interesses dos pequenos investidores. Um primeiro-ministro tem como obrigação ser político, ele infelizmente foi só um mero tecnocrata.

Em relação ás reformas, estou quase tão pessimista como tu, mas como o Sócrates disse que o aumento do IVA iria reverter para a segurança social e aumentou a idade da reforma, esperemos que estejam criadas as condições para a sustentação da SS, e que, de um mal não venha outro.

Em relação ás presidenciais, temos de dar um sinal, o País precisa de alguém que o prestigie, aqui e além fronteiras, os partidos devem fazer um recuo na sua (e única) ambição de ganhar eleições e começarem de uma vez por todas a pensar em Portugal

Temos de facto que ser optimistas, de contrário o melhor seria entregar isto aos espanhóis, que com toda a certeza fariam melhor do que temos feito, mas como gosto do meu País, não me posso dar ao luxo de deixar de ser optimista e acreditar que um dia vamos conseguir.
Sabemos que temos no País gente competente, provavelmente à espera que estejam criadas as condições para se afirmarem, esperemos que não seja tarde quando isso acontecer. Até lá, vamos gramando estes gajos.

Anónimo disse...

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