A poeta, Alice Macedo Campos, do incontornável Blog “Acta Para Violino”, lança no próximo dia 10, pelas 16 horas, no Auditório da Casa Museu Abel Salazar, em São Mamede de Infesta ao Porto, o seu primeiro livro de poesia.
A Alice, é uma poeta que faz tempo me habituei a ler no seu blogue, onde, encontrei, uma escrita extremamente forte, de excelente qualidade, com imagens e palavras de refinado metaforismo, únicas.
A Alice, é uma poeta que faz tempo me habituei a ler no seu blogue, onde, encontrei, uma escrita extremamente forte, de excelente qualidade, com imagens e palavras de refinado metaforismo, únicas.
Mas, melhor do que alguma vez eu diria, ouçamos o que Isabel Mendes Ferreira, diz sobre a autora de “o ciclo menstrual da noite”:
como uma vertigem. antiga. de um eros incorrupto. como toda a pele de um texto invariavelmente emocional ou como um texto arrepiado de esquemas rítmicos ao sabor da pele. assim a poética de Alice ao espelho dos sentimentos. Nada a detém. nada sobra. nada a desnorteia em cima das metáforas cruelmente femininas no que de mais loba a mulher tem e é. Uma escrita de sangue e carne e leite e seios e picos e renúncia e entrega e vibráteis gritos que diria virem de dentro da noite. irregular destino de quem se atira assim para uma espécie de poço cintilante. sem limites. um pathos quase criptogâmico. um parto oculto que desvenda o rigoroso carpelo de um discurso aparentemente de renúncia.
é uma mulher. claro. quem assim majestosamente se veste de nudez. muitas vezes quase numa iteração obsessiva.tumescentes as palavras ganham asas.passam a borboletas.
escamam os conceitos tidos como só do irreal. aproximam-se do fogo. querem-se de alimento generoso e generosamente ficam a boiar. como gritos. pessoalíssimas teias que anunciam o enorme voo de Alice.Campos. fora.dos.espelhos.regulares.dentro.de.um.prognóstico.amadurecido. Este livro de anunciação chega como voragem. e fica como Certeza
como uma vertigem. antiga. de um eros incorrupto. como toda a pele de um texto invariavelmente emocional ou como um texto arrepiado de esquemas rítmicos ao sabor da pele. assim a poética de Alice ao espelho dos sentimentos. Nada a detém. nada sobra. nada a desnorteia em cima das metáforas cruelmente femininas no que de mais loba a mulher tem e é. Uma escrita de sangue e carne e leite e seios e picos e renúncia e entrega e vibráteis gritos que diria virem de dentro da noite. irregular destino de quem se atira assim para uma espécie de poço cintilante. sem limites. um pathos quase criptogâmico. um parto oculto que desvenda o rigoroso carpelo de um discurso aparentemente de renúncia.
é uma mulher. claro. quem assim majestosamente se veste de nudez. muitas vezes quase numa iteração obsessiva.tumescentes as palavras ganham asas.passam a borboletas.
escamam os conceitos tidos como só do irreal. aproximam-se do fogo. querem-se de alimento generoso e generosamente ficam a boiar. como gritos. pessoalíssimas teias que anunciam o enorme voo de Alice.Campos. fora.dos.espelhos.regulares.dentro.de.um.prognóstico.amadurecido. Este livro de anunciação chega como voragem. e fica como Certeza
5 comentários:
repito. saudades.
y.
obrigado pela notícia. irei portanto estar atento. recomendado por Si deve valer a pena.
parabéns para a Autora.
.
(cestas.deles)
Valerá, com toda a certeza, o tempo.
E olha que coisa boa, junção de palavras mágicas.
Leio sempre Alice no blog, acho que a muito tempo, sempre me agradou os olhos e a alma...
Quanto a Isabel... posso nem falar x) Gosto tanto.
[s]s
Caro Piresf, o valor deste seu post é inestimável. Muito obrigada pelo gesto tão amável. Bem haja. O evento foi realmente maravilhoso e só espero ter forças para escrever mais e cada vez melhor até poder publicar novamente, porque de facto é uma experiência a repetir!
Um grande beijinho!
Enviar um comentário