Hoje não passei lá muito bem, foi assim como um dia ás avessas, daqueles que a gente nem sabe porque está assim, mas estamos e pronto. A Alzira ainda me tentou animar com um email que o primo lhe mandou, a dizer, que afinal o professor tem três distintas reformas de que ninguém fala, e recebe todos os meses mais de nove mil euros, e não parava de perguntar, porque é que os jornais andaram para aí a falar das reformas dos socialistas e muito bem diga-se de passagem, mas ninguém se indignou ou falou das reformas luxuosas do professor... Mas nem isso me animou e até acho que fiquei pior.
Quando cheguei a casa, nem me apetecia ir ao blog ver se alguém me tinha escrito e fiquei ali sentada na cozinha a pensar na minha vida e a ver o meu Zé brincar.
E olhem, sem saber porquê comecei a fazer uns versos, que ás vezes também me dá para isso, só que também costumo deitá-los fora, mas agora como posso escrever no blog do Sr. Pires, vou lá pespegá-los e pronto.
Que triste vida a minha, que sina...
Sem ter ninguém para amar
Ainda sou uma mulher jovem
E estou pr’aqui quase a chorar
Belas manhãs entre lençóis?
Não, não sei o que isso é...
Quando não é o cabeleireiro
É o traquina do meu filho Zézé.
Dá-lhe para acordar cedo, coitadinho...
E logo me pede de comer
E a bela da Andreia ainda ensonada
Têm de a correr lho ir fazer
Boa vida, tem a amiga Alzira
Que não tem filhos, nem casou
As manhãs passa-as na cama
E as tardes no café do seu avô
Mas eu cá, não me importo nada, ai, ai...
Porque até já me habituei
E prefiro o meu querido e rico filho
A viver só e sem ninguém.
Andreia.
Quando cheguei a casa, nem me apetecia ir ao blog ver se alguém me tinha escrito e fiquei ali sentada na cozinha a pensar na minha vida e a ver o meu Zé brincar.
E olhem, sem saber porquê comecei a fazer uns versos, que ás vezes também me dá para isso, só que também costumo deitá-los fora, mas agora como posso escrever no blog do Sr. Pires, vou lá pespegá-los e pronto.
Que triste vida a minha, que sina...
Sem ter ninguém para amar
Ainda sou uma mulher jovem
E estou pr’aqui quase a chorar
Belas manhãs entre lençóis?
Não, não sei o que isso é...
Quando não é o cabeleireiro
É o traquina do meu filho Zézé.
Dá-lhe para acordar cedo, coitadinho...
E logo me pede de comer
E a bela da Andreia ainda ensonada
Têm de a correr lho ir fazer
Boa vida, tem a amiga Alzira
Que não tem filhos, nem casou
As manhãs passa-as na cama
E as tardes no café do seu avô
Mas eu cá, não me importo nada, ai, ai...
Porque até já me habituei
E prefiro o meu querido e rico filho
A viver só e sem ninguém.
Andreia.
3 comentários:
Ora ai está a Andreia em grande estilo... As melhoras desse principio de depressão.
Andreia, não sei como lhe dizer isto, mas... Nunca deixe o cabeleireiro.
:)
Não me digas que o amigo Pires tinha escrito El Rey D. Duarte! :)=
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