Alegre triste meigo feroz bêbedo
lúcido
no meio do mar
Claro obscuro novo velhíssimo obsceno
puro
no meio do mar
Nado-morto às quatro morto a nada às cinco
encontrado perdido
no meio do mar
no meio do mar
Radiograma, Mário Cesariny
Nota: Via Arrastão com o meu aplauso pela escolha.
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13 comentários:
O poema da lucidez enquanto artista... ou a auto-crítica-surreal da estética?
A quem lhe conhece a obra, a interrogação perdura... para além da morte.
abraço.
te dejo un abrazo y que estes muy bien
besitos y una linda semana
besos y sueños
Confesso que não conheço muito da obra do senhor mas nunca é tarde para o descobrir...
abraços
Já me tinha esquecido desse poema, bem a propósito, uma menina que por cá aparece, recordou-mo.
P. S. Aí o seu amigalhaço, que adora travestir-se, agora escolheu o rosto certo!
Abraço!
Parece que a ideia do Conto Natalício já tem imitadores:
http://asuperficie.blogspot.com/
Linda homenagem... sábias palavras!
Bjs e obrigada pelo teu carinho.
Caro PiresF
"A liberdade, a poesia, o amor."
Um bom final de tarde para si
Apareceu por cá um «anónimo» que lhe deixou um recado... Parece que o seu gosto para nomeações é mauzito! :)
Já fiquei a conhecer a obra poética toda do Cesariny desde que morreu e apenas percorrendo blogs! Vai daí começo a pensar que a velha máxima de que só se dá valor a quem o tem depois de morto começa a fazer sentido...
Saudações!
P. S. E a criatura ainda teve a lata de ir cagar a sua poia também aqui:
http://cronicasdapeste.blogspot.com/2006/11/o-fim-de-uma-vida-gtica-surreal.html
... devo ter alguma sombra!
Só patetas!
Morreu o homem. A obra fica!
Abraço
Que ao menos a sua morte traga um pouco de justiça há injustiça feita ao esquecimento deste grande homem nos últimos anos.
Cumprimentos Pires
Não conhecia... Mas sempre é tempo...
Perfeito.
[s]s
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