Após uma incessante procura pelas bancas, na nona, e já na margem sul para onde me desloquei no fim-de-semana, lá consegui o novo semanário “SOL”.
Sentado no Jardim, depois de ter praticamente engolido um bacalhau “À Brás”, rematado com um cremoso requeijão de Seia para aconchegar e mesmo antes do café, entreguei-me ansioso e expectante à leitura.
A primeira página pareceu dar-me razão, quando no post anterior me referi ao upgrade às expectativas criadas, devido à noticia da casa apreendida a Isaltino, mas gostei do “Manifesto de Princípios”, pelo qual o “SOL” pretende caminhar.
Na segunda, encontro uma entrevista a Maria Filomena Mónica que li em diagonal e sem interesse, pois a pagina três estava logo ali e os olhos corriam para ela. Era a coluna do Director José António Saraiva, com o sugestivo titulo “Política a Sério” que começou desde logo a alterar o meu pensamento sobre este novo semanário.
Depois de lido o artigo, que se debruçava sobre o caso das maternidades, tive de concluir o meu completo e incondicional acordo com o que li, porque reforça o meu pensamento sobre o assunto, já expresso por mim aqui e aqui e ainda lhe dá umas achegas.
Até à página sete onde ficamos informados de todo o processo que levou à criação do “SOL”, nada a merecer a minha especial atenção, mas na página oito, li o “Estatuto Editorial” ao qual atribuí numa escala de 1 a 10, a nota máxima, e, num piscar de olhos, já estou na página vinte e sete, onde Catarina Guerreiro nos informa, que o iconomicismo do governo avança agora para o fecho das urgências em catorze hospitais e o redimensionamento da maioria dos que foram obrigados a fechar as maternidades, ficando alguns deles, só com os serviços de urgência básica.
O que é, mais uma grande burrada deste governo e mais um bilhete só de ida, para a desertificação do interior.
Mais um pressing, passando por artigos de médio interesse como por exemplo o “Bye, Bye, Blair” de Carlos Ferreira Madeira. O cartoon, bem a propósito desta edição, do arguto Augusto Cid, está mesmo ao lado da coluna do Miguel Portas que é mais do mesmo a que já me habituei. As “Conversas na Prisão” da página central, a continuarem, parecem-me interessantes e confirmo na pagina sessenta e quatro, que de facto, a coluna da Margarida Rebelo Pinto é sobre sexo, mas também, que dali não vem nada de novo; refere coisas que já a ouvi referir na televisão.
Gostei da coluna do António Pedro Vasconcelos “Das Duas, Uma”, sobre o Ministério da Cultura, gostei da forma como os livros são apresentados e por fim, um olhar atento sobre o “Blog” em papel e em forma de diário de Marcelo Rebelo de Sousa, que leva nota 6 num máximo de 10, dando 7 a António Pires de Lima, que não lhe chamando blog, tem também essa forma e que se pode ler, no caderno “Confidencial”.
Quanto à revista “Tabu” que acompanha o “SOL” e ainda não li, tenho a informação de um sobrinho meu que a leu e comparando com a “Única” do Expresso, diz serem equivalentes.
Conclusão: Quem pretende um semanário de leitura rápida e fácil devido ao tipo de letra usado e artigos onde a síntese é palavra de ordem, quem pretende um semanário (talvez um pouco light) como a Maite refere na sua apreciação em comentário ao post anterior, mas transversal e bem escrito, com artigos para todos os gostos, tem aqui o seu semanário, com um papel idêntico ao do Expresso mas de secagem inferior e com um tamanho mais manuseável.
Não encontrará artigos pormenorizados com todos os “como, quando e porquês”, a que, o Expresso nos habituou, não encontrará a coluna do Miguel Sousa Tavares, do Fernando Madrinha ou do Paulo Nogueira, que continuam no Expresso, nem o excelente caderno “Economia”, mas isso…
SOL = €2,00
Expresso = €2,80
Sentado no Jardim, depois de ter praticamente engolido um bacalhau “À Brás”, rematado com um cremoso requeijão de Seia para aconchegar e mesmo antes do café, entreguei-me ansioso e expectante à leitura.
A primeira página pareceu dar-me razão, quando no post anterior me referi ao upgrade às expectativas criadas, devido à noticia da casa apreendida a Isaltino, mas gostei do “Manifesto de Princípios”, pelo qual o “SOL” pretende caminhar.
Na segunda, encontro uma entrevista a Maria Filomena Mónica que li em diagonal e sem interesse, pois a pagina três estava logo ali e os olhos corriam para ela. Era a coluna do Director José António Saraiva, com o sugestivo titulo “Política a Sério” que começou desde logo a alterar o meu pensamento sobre este novo semanário.
Depois de lido o artigo, que se debruçava sobre o caso das maternidades, tive de concluir o meu completo e incondicional acordo com o que li, porque reforça o meu pensamento sobre o assunto, já expresso por mim aqui e aqui e ainda lhe dá umas achegas.
Até à página sete onde ficamos informados de todo o processo que levou à criação do “SOL”, nada a merecer a minha especial atenção, mas na página oito, li o “Estatuto Editorial” ao qual atribuí numa escala de 1 a 10, a nota máxima, e, num piscar de olhos, já estou na página vinte e sete, onde Catarina Guerreiro nos informa, que o iconomicismo do governo avança agora para o fecho das urgências em catorze hospitais e o redimensionamento da maioria dos que foram obrigados a fechar as maternidades, ficando alguns deles, só com os serviços de urgência básica.
O que é, mais uma grande burrada deste governo e mais um bilhete só de ida, para a desertificação do interior.
Mais um pressing, passando por artigos de médio interesse como por exemplo o “Bye, Bye, Blair” de Carlos Ferreira Madeira. O cartoon, bem a propósito desta edição, do arguto Augusto Cid, está mesmo ao lado da coluna do Miguel Portas que é mais do mesmo a que já me habituei. As “Conversas na Prisão” da página central, a continuarem, parecem-me interessantes e confirmo na pagina sessenta e quatro, que de facto, a coluna da Margarida Rebelo Pinto é sobre sexo, mas também, que dali não vem nada de novo; refere coisas que já a ouvi referir na televisão.
Gostei da coluna do António Pedro Vasconcelos “Das Duas, Uma”, sobre o Ministério da Cultura, gostei da forma como os livros são apresentados e por fim, um olhar atento sobre o “Blog” em papel e em forma de diário de Marcelo Rebelo de Sousa, que leva nota 6 num máximo de 10, dando 7 a António Pires de Lima, que não lhe chamando blog, tem também essa forma e que se pode ler, no caderno “Confidencial”.
Quanto à revista “Tabu” que acompanha o “SOL” e ainda não li, tenho a informação de um sobrinho meu que a leu e comparando com a “Única” do Expresso, diz serem equivalentes.
Conclusão: Quem pretende um semanário de leitura rápida e fácil devido ao tipo de letra usado e artigos onde a síntese é palavra de ordem, quem pretende um semanário (talvez um pouco light) como a Maite refere na sua apreciação em comentário ao post anterior, mas transversal e bem escrito, com artigos para todos os gostos, tem aqui o seu semanário, com um papel idêntico ao do Expresso mas de secagem inferior e com um tamanho mais manuseável.
Não encontrará artigos pormenorizados com todos os “como, quando e porquês”, a que, o Expresso nos habituou, não encontrará a coluna do Miguel Sousa Tavares, do Fernando Madrinha ou do Paulo Nogueira, que continuam no Expresso, nem o excelente caderno “Economia”, mas isso…
SOL = €2,00
Expresso = €2,80
17 comentários:
Não comprei, nem um, nem outro. Ando farto de jornais, são cada vez mais para limpar o cu, principalmente se são inteligentes.
diz que o Sol é bom, só é pena no expresso ter o MST.
Muito boa sua descrição do novo semanário, gostei de todos os pormenores.
Obrigado por ter deixado o link, vou ler assim que possível.
Ótima semana pra tu amigo.
[s]s
Klatuu!
Bem amigo… Com essa, fico sem palavras e praticamente decepado.
De qualquer forma e assim como quem não quer a coisa, permito-me acrescentar que prefiro o papel higiénico de folha dupla e de preferência, macio, macio, macio…
Um abraço e cuidado com a bílis.
…………………….
Cidadão!
Digo que o SOL, tem aspectos positivos e negativos, mas que na generalidade é um jornal bem feito e destinado a um certo público; apressado talvez, como alguns leitores de blogues, que quando encontram um post com mais de 20 linhas, já não lêem.
Quanto ao MST, também eu nem sempre concordo com ele, mas acontece que muitas vezes concordo e tem a virtude de ser um despudorado desalinhado, o que me dá imenso gozo.
Um abraço.
…………………….
Bill !
O jornal impresso estará on-line amanhã.
Grande abraço.
PiresF
Gostei da sua análise axaustiva do semanário e diz bem...destina-se a um certo público (que é a maior parte de nós - falo por mim, claro) com pouco tempo para ler jornais e com necessidade de saber notícias. Penso que é um semanário adequado aos nossos tempos.
Um óptimo início de semana para si
confesso que já desisti de jornais há bastante tempo. fico com a sensação que não são nada isentos, pouco dizem e o que dizem não informam.
bom dia
Maite!
Olá amiga. Também eu, muitas vezes não tenho tempo para ler tudo o que quero e devido a essa falta de tempo, que afecta muitos leitores, o SOL, vem proporcionar uma leitura rápida dos acontecimentos da semana.
Creio que o novo semanário, tem para já, a virtude de ir ao encontro do leitor apressado, que querendo estar informado, não tem disponibilidade para leituras profundas, ou nem lhe interessam.
Depois, existe sempre a possibilidade de comprar os dois, (um bocadinho caro) ou assinar a edição on-line de um deles.
No meu caso pessoal, confesso que gosto dos artigos do Expresso, mas também, já gostei mais do jornal do que gosto. Agora, o problema é ficar sem as colunas que referi, em especial a coluna do Paulo Nogueira que é fantástica e que releio sempre.
Grande abraço.
……………………….
Teresa Durães!
Devo confessar-lhe, que a minha leitura de semanários de há muito a esta parte, se resume a colunas de opinião, já que, as noticias, invariavelmente chegam depois de eu já ter conhecimento delas por outros meios de comunicação e só parar nelas se o assunto me cativar e necessitar de mais pormenores. No entanto, não dispenso algumas colunas de opinião, como por exemplo e não referida por mim ainda, a do Daniel Oliveira no Expresso, de quem muitas vezes discordo mas que me dá sempre gozo ler, visto “conhece-lo” desde os tempos do bolg Barnabé.
Grande abraço.
Caro Pires, obrigado pela tua análise ao SOl. Eu não o consegui comprar, assim já tenho uma ideia de como é este novo Jornal. Vou dar uma vista de olhos às edição on-line.
Eu também vi a grande entrevista e fiquei com um pouco de pé atrás ao verificar o narcisismo do senhor, mas... a ver vamos.
Um Abraço.
Pois :) a economia no Sol vai para os 80 centimos que poupamos :))
Gosto das tuas análises.
Boa semana!
E que as noticias ainda nos surpreendam :)
isso?????
Ahhhh ... espero por mais... mas vou lá futucar e ver o que O SOL traz.
Bjinhos
Saindo da rua dos contos, tive de vir aqui, né?!?!?!
Bjinhos
Muito, muito obrigada e do fundo do coração, pelo teu elogio e pelo que nos desejas :)
Tudo para ti, também!
O lápis é apenas um: quando eu lhe pego :) só sabe escrever :) quando a Meduza lhe pega faz tão belas ilustrações´:)
É um lápis mágico :))
Este blog foi fruto disso mesmo, passavamos tanto tempo a comentar os blogs de cada uma de nós, que decidimos fazer um a meias:) sapatos :) ténis :) asas :))
Mais uma vez muito obrigada!
Um beijinho
Van
Se...
jogasse a dinheiro
ou na lotaria
casino e companhia
totoloto e afins
(até ponderava a sua opinião)
talvez não fosse dinheiro
o que imediatamente necessitasse
(sair do trabalho apanhar ar?)
euros ajuda, ah!, ajuda!
não jogo...
(isto não rima
mas não faz mal
quem disse que era necessário?)
boa noite
Não compro mais semanários e prontos!
Prontos mesmo, nem que acabadinhos de aprontar.
;)
Bjs
:D
bem, como já disse ambos os jornais esgotaram pelas minhas bandas. Isso parece significar que o lançamento de um motivou o interesse pela leitura do pp e até do que iria concorrer com este... Penso que neste sábado é q se virá se existe mesmo espaço para o Sol ou não... Muita gente, muita mesma, compra sempre os números 1 dos jornais e revistas, e depois, zás. Não compra mais nenhum... E o Expresso continua com um caderno impressionante de colaboradores (MST, p.ex...)... Quanto ao Sol... Espero apanhá-lo neste sábado para poder formar opinião.
É curiosa a análise que fazes do novo pasquim. Obrigada pela parte que me toca e tb pelo link que aqui deixas.
Beijinhos
Concordo na generalidade. Mas os tiques insuportáveis da Margarida Rebelo Pinto merecem-me mais comentários do que um simples "nada de novo". Para quem estiver interessado:
http://womenageatrois.blogspot.com/2006/09/margarida-rebelo-pinto-masturba-se-bu.html
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