Regresso

A preguiça ao sol acabou, os miúdos irrequietos que correm incessantemente desde que o dia nasce até que o sol se põe vão agora para a escola, as leituras lentas, interrompidas às vezes pelo feliz perfume de peixe a grelhar que, se sabia, seria regado convenientemente e sem pressas, terminou.

Assim se renovou a vontade de viver neste tempo que, amiúde, nos ocupa o pensamento e, voltamos embasbacados ao supérfluo, às infâmias, aos enganos, à indelicadeza da contrafacção de noticias com o objectivo de boas performances jornalísticas (bom jornalismo, é outra coisa.) onde, a Maddie, os McCann, a Policia Judiciária, o Ministério Público e o Ocean Club, levam a coroa da “catrefada de horas” neste circo romano, adornado com manhosas entrevistas de rua onde ninguém sabe mais que, o diz-se, diz-se.
A verdade, essa malvada, andará por aí aos trambolhões, embora, alguns, e porque o share a isso obriga, cheguem ao ponto quase espírita de decifrar as mensagens da PJ, como alimento necessário à cascata de lava opinativa com que, prolongam indefinidamente os noticiários.

Assim, mantendo-me nas nuvens, sem querer concretizar e muito menos ser profundo, porque só pretendo um primeiro post pós-férias desengordurado, direi que; a destilação, processo em que se separam os elementos far-se-á a seu tempo e, para já, nem sequer falo de mais este passo em falso da selecção nacional de futebol, nem tão pouco, do caldinho (estilo de boxe) que Felipão mostrou frente a Dragutinovic, preferindo ficar com o fabulástico momento que até dá arrepios na espinha, da selecção nacional de râguebi no jogo inaugural do Campeonato do Mundo contra a Escócia. Os mais atentos, notaram com toda a certeza que, a bandeira nacional lacrimejou e os pelos do meu peito eriçaram-se.

4 comentários:

Teresa Durães disse...

bem vindo!!
´

mas agora não é hora de futebol. antes de rugby porque os desgraçados dos amadores portugueses vão precisar do nosso apoio (invisível) contra a Nova Zelândia. Sábado ao meio dia eheheheh

PortoCroft disse...

Caro Pires,

Foi fabulosa, a forma como cantaram o Hino. Cantaram com orgulho de estar naquele palco e de serem portugueses. Impressionante.

Só por isso já teria valido a pena qualificarem-se. O que vier por acréscimo: um ensaio, uma vitória, uma derrota por números que não revelem o desnível real de condições de trabalho, é lucro. :)

Anónimo disse...

E lá se foi os dias de maré...
Fica a vontade de um próximo ano, com a mesma doçura dos dias.
Quanto ao Felipão... O que dizer, nem sei.
Seja bem vindo grande amigo.

Abraços do lado de cá do oceano.

[s]s

Anónimo disse...

................e depois das núvens






o sol!!!!!!!!!!!!!!!




_____________abraço.


y.