Ana Gomes, ex embaixadora de Portugal em Jacarta, afirma que o pedido de Timor-Leste “é uma admissão de falhanço na manutenção da ordem”. Pode até, Ana Gomes ter razão e o primeiro-ministro Alkatiri ter falhado, mas não sei se ponderou outras razões que estão na origem deste conflito e que têem a ver; claro, com a resolução do problema dos militares desmobilizados, mas também com a defesa dos interesses de Timor, incluídos no dossier petróleo e que desagradam à Austrália?
Se terá ponderado, o interesse australiano na desestabilização politica do País, conforme a investigadora australiana Helen Hill dá a entender na sua critica pública, e que podemos ler no DN de Sábado passado e, daí, a intimidação militar como um processo matreiro dos australianos se apoderarem de Timor-Leste?
Este conflito, que envolve forças militares a combater ex forças militares, fez as primeiras vítimas ontem, quando 50 militares revoltosos chefiados pelo major Alfredo Reinaldo, atacaram o quartel-general das Forças Armadas timorenses. Vitimas, que talvez se tivessem evitado com uma pronta resposta ao pedido de Ramos Horta no dia 10 deste mes e agora reiterada com novo pedido de ajuda e apoio militar internacional, aos governos de Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia com o conhecimento de Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas.
Diz o PM José Sócrates após um telefonema de Kofi Annan; que estão reunidas as condições para o envio de um contingente da GNR no quadro de uma missão internacional, com o objectivo de auxiliar Timor a travar a rebelião.
Ficámos portanto à espera da ONU, ou seja; ficámos à espera que a ONU pagasse a nossa responsabilidade histórica de auxilio ao Povo Maubere e por isso a nossa resposta lenta, titubeante e economicista como se impõe, já que, e segundo o Público de hoje, o Chefe do Estádio Maior da Armada, Almirante Melo Gomes repetiu ontem aos jornalistas em Lisboa, que a Marinha está pronta em 48 horas para partir.
Acontece que vamos mandar a GNR, que para além de ser uma força policial, precisa de um mês para partir.
Se terá ponderado, o interesse australiano na desestabilização politica do País, conforme a investigadora australiana Helen Hill dá a entender na sua critica pública, e que podemos ler no DN de Sábado passado e, daí, a intimidação militar como um processo matreiro dos australianos se apoderarem de Timor-Leste?
Este conflito, que envolve forças militares a combater ex forças militares, fez as primeiras vítimas ontem, quando 50 militares revoltosos chefiados pelo major Alfredo Reinaldo, atacaram o quartel-general das Forças Armadas timorenses. Vitimas, que talvez se tivessem evitado com uma pronta resposta ao pedido de Ramos Horta no dia 10 deste mes e agora reiterada com novo pedido de ajuda e apoio militar internacional, aos governos de Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia com o conhecimento de Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas.
Diz o PM José Sócrates após um telefonema de Kofi Annan; que estão reunidas as condições para o envio de um contingente da GNR no quadro de uma missão internacional, com o objectivo de auxiliar Timor a travar a rebelião.
Ficámos portanto à espera da ONU, ou seja; ficámos à espera que a ONU pagasse a nossa responsabilidade histórica de auxilio ao Povo Maubere e por isso a nossa resposta lenta, titubeante e economicista como se impõe, já que, e segundo o Público de hoje, o Chefe do Estádio Maior da Armada, Almirante Melo Gomes repetiu ontem aos jornalistas em Lisboa, que a Marinha está pronta em 48 horas para partir.
Acontece que vamos mandar a GNR, que para além de ser uma força policial, precisa de um mês para partir.
19 comentários:
Um país que aguenta tanta guerra merece ser respeitado e muito amado.
Não carece pedir desculpas meu querido, o sumiço faz parte pois o tempo é curto para tanto a fazer.
Obrigada pelo carinho,
lindo dia,beijosssssssss
"Passa uma nuvem pelo sol
Passa uma pena por quem vê.
A alma é como um girassol:
Vira-se ao que não está ao pé.
Passou a nuvem; o sol volta.
A alegria girassolou.
Pendão latente de revolta,
Que hora maligna te enrolou?"
Fernando Pessoa... "Cancioneiro"
Hummm,
adorei a visita dupla.
Bill manda direitinho, gostei de ver,rsss ;-)
beijosssssssssss
pois é...são os tristes meandros da politica que à conta vai deixando que morrem pessoas desnecessariamente
abraços
Tudo notas preocupantes onde os valores do petróleo, são os que mais ordenam, como sempre, aliás!
Não é fácil, a situação, pois que são povos com muitas etnias que muitas vezes lutam entre si por interesses seus.
Portugal só pode andara este ritomo...o contrário é que era de admirar.
Forte abraço
Amigo Pires,
Parece que estamos todos em sitonia no que toca a chamar a atenção para esta situação.
Já tenho vindo a falar desta suspeita de poder haver gente "exterior" a causar toda esta agitação no território e da estranha ajuda do gigante australiano ... 1300 homens?! Julgo que nem o exército timorense tem tantos homens! Hum... Cheira a petróleo! Cheira a exército de ocupação pela calada!
E Portugal?! GNR??? Já agora mandem também a BT, a Guarda Florestal e um grupo de escuteiros! Enfim... Devemos ser dos poucos países que envia polícias para estes cenários, de quase guerra civil. Não temos fuzileiros? Comandos? E 30 dias?! É um grupo de reacção rápida? Tipo caracol? Devagar, devagarinho...
Abraço
suponho que será mais seguro portugal integrar-se numa estratégia internacional, é que se a coisa der para o torto, como é que nos aguentamos sem rede? complicado...
ah, beijos, boa noite, bons sonhos e isso....
Esses australianos, até menos, limpam o sarampo ao exército timorense. As pessoas talvez não percebm mas o exército timorense é meia-dúzia de tipos com umas m-16 ex- indonésias.
As estratégias internacionais?! Prefiro chamar-lhes manobras internacionais! Essas deixam-nos sempre de lado. Mas a culpa também é nossa. Falta de iniciativa! de garra!
Se me pagarem uns cobres eu vou para lá defender aquele povo dos grandes abutres! Sem medos!
sabath
sim senhor doutor espreitador...:) o senso comum pode ser inóspito....embora saiba que necessário o senso não o inóspito...
coisas....que se aprendem e desaprendem andando por aís e alis...
beijo incomum.
ando tão ocupada, ou ensimesmada k me desatento. A questão temporal escapara-me....
Talvez pq minha alma sangra por este povo fique ofuscada pela dor. Há momemntos em k esta nos tira a acpacidade de análise.
Bj fraterno
Penso que Ana Gomes depois de ter deixado de ser Embaixadora deixou de falar sem ponderar.
Bjs.
Correcção: Deixou de ponderar ao pensar.
DEsculpem, cansaço de quem precisa férias.
:)
Olá.
A verdade é que os recursos naturais timorenses (petroleo incluido)são vendidos ao preço da "uva mijona" à Austrália.
Mas os problemas nao surgem só de fora...A presidência timorense nomeou a língua portuguesa como língua oficial do País, quando 90% da população fala Tétum ou Indonésio,ou seja, apenas 10% de timorenses tem oportunidade de ocupar cargos nos ministérios e afins...
Timor merece crescer.Aguardemos os próximos episódios.
Bj e bom fim de semana
Piresf,
Apenas digo que é triste vermos um país que tanto lutou pela independência e pela liberdade, que quando a conseguiu....não aprendeu o seu verdadeiro significado.
Abraço
Caro PiresF
O preço da liberdade é sempre muito elevado e para o povo Maubere ainda o é mais.
Bom fim de semana para si
BOM FIM DE SEMANA....SEM AS RUGAS DAS MÁSCARAS....:)
BEIJO.
Pois é. Isto parece uma inevitabilidade dos nossos tempos. Depois da independência obtida a ferro e fogo, vem a guerra, chamada civil. Nisto sempre funcionam os homens (ou países) manipuladores, por um lado, e os manipuláveis, por outro. Não era assim que queríamos o mundo, pois não?
Pela primeira vez aportei ao teu blog e fiquei agradada.
Abraço.
Licínia
Taqnto que custou ganhar a liberdade para agora colocarem tudo em casa. Uma pena
um abraço
Amigo Pires,
Vim deixar um forte abraço e agradecer as tuas plavras no linhas. Foste dos poucos que soube que aquela frase era dedicada à luz! Aprendeste a conhecer o meu sentir à mãe natureza, em detrimento das pessaos que tanto amo!
Um forte abraço
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