A palavra ao Mestre.

Enquanto acertamos as coisas ali em baixo, deixo-vos com as sábias palavras de Agostinho da Silva.

Nenhum político pode tomar medidas que não estejam na consciência do geral, porque, se tomar medidas que não estejam na consciência do geral, ele vai ser, quando muito, não um político, mas um ditador.

22 comentários:

Anónimo disse...

Ele viveu a ditadura. Sabia na pele de ue falava.~
Beijo

Lidiane disse...

Não consigo aceitar um sistema que não seja repleto de liberdade.
Não consigo.

Beijos.

Anónimo disse...

Hum... quantos politicos teem que aprender isso ainda... quantos... :(

isabel mendes ferreira disse...

um dia... sentado entre a tarde e os gatos entrevistei-o. e a sedução da verdadeira sabedoria que é humilde e grande não cabia no espaço do principe real...é sempre com prazer que o reencontro. nestes dias em que tudo se parece com o que não se deveria parecer....

bom dia J.

um beijo.

Era uma vez um Girassol disse...

Por acaso não será o que ...
Lá estou eu a "pensar" alto!!!!
O Mestre sabia...de sábio tinha tudo!
Bjs

José Pires F. disse...

Pois Claro!

Também creio. E quanto mais o leio, mais convencido fico, que o Mestre era uma pessoa excepcional e impar.
Um abraço.
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Lidiane!

Isso, não conhecendo nós a verdadeira liberdade, porque sempre fomos condicionados e nós próprios nos condicionamos, por questões civilizacionais.
Como seríamos com a verdadeira?
Um abraço.
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Bill.

Praticamente todos. É um universo imenso.
Um abraço.
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Isa!

Agora fiquei “com a pulga atrás da orelha” e não te safas de umas perguntinhas por e-mail.
Um abraço e até logo.
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Girassol!

Claro que sim. Se te referes ao Socrático, como penso.
Tenho de te visitar, pois não sei se já regressaste de terras do oriente.
Um abraço.

Anónimo disse...

...por isso ele era o mestre...obrigada por o trazer até nós de novo.
Abraço

Anónimo disse...

leu bem. O Piano fechou. Akaba. tb.




beijos enormes....


vou passando.

isa.

Maite disse...

Caro PiresF
Sábias, de facto. Nem admitem qualquer contradição.
No entanto já imagino o velho mestre a desafiar-nos para "pensar o contrário" dele.

Boa tarde para si

Parrot disse...

Não temos políticos.

Abraço e grato pelo teu esforço.

natenine disse...

Eu nem sei quem és..caí aqui e decedi comentar.
Sabes que é complicado isso acontecer, essa frase é bonita mas o que é o geral? o democrata de uns é o ditador de outros...
Afinal para um mundo melhor a mudança tem de ocorrer dentro de cada um e essa mudança sim vai em consequência transformar qualquer sistema político.
umas frases para pensar...

"Posso fazer tudo mas nem tudo me convém"

"Liberdade não opressora"

Intervencionista disse...

Mas de Agostinho nem outra coisa seria de esperar do que palavras sabias. Concordo e digo mais que ainda se aplica aos dias de hoje, noutros moldes é claro mas a mim ninguem me tira a ideia de que isto tudo que vivemos não é liberdade, e que os Senhores que são eleitos nada fazem para defender os interesses de quem os elegeu, logo...

José Pires F. disse...

N9!

O geral entende-se como o senso comum de um povo, e quem não governa para o geral, não governa para o povo e sim para si ou outros interesses.
Partindo do principio correcto, de que o político por nós eleito (leia-se povo) deve representar-nos, e portanto gerir no proveito comum (para o geral) não tem cabimento ele fazer exactamente o contrário, e se o faz, não representa já o povo que o elegeu.

Quando dizes que a mudança tem de ocorrer dentro de cada um, não posso deixar de concordar, pois o que nos falta é inscrição na sociedade, de forma a sermos mais interventivos e não deixarmos o nosso destino nas mãos muitas vezes da mediania, que, se não fosse a política, nunca dirigiriam nada na vida.

Um abraço.

José Pires F. disse...

Isa!

Agora… extremamente agradecido e honrado com o teu comentário.
A minha vénia e a minha inveja também.

Anónimo disse...

Amigo Pires,
Em primeiro lugar, obrigado pelo seu gentil convite e pela cedência da referida imagem. Nem era de esperar outra coisa de si. No entanto, prefiro permanecer "outsider" por não saber se terei, tempo ou disposição para dar correspondência ao tal "click".
abraço

José Pires F. disse...

Beatriz!

O político é uma raça que não devia existir. Infelizmente, nesta sociedade tal como a concebemos e conhecemos, ainda não temos alternativa a este sistema de democracia representativa e por isso, vamos ter de ir vivendo com esta liberdade condicionada em que não se cumpre sequer a Constituição da República, em que tudo se resolve com mais impostos, multas e proibições, que mais não são, que o esconder do problema real por incapacidade e falta de ideias para os resolver dentro do consenso geral..
Agostinho da Silva, era um indomável professor da liberdade.

Um abraço.

LM disse...

Sábias palavras!!
Beijinho

Kaos disse...

Um politico devia ser todos e nenhum de nós. Devia servir e não servir-se,devia. Infelizmente os que temos são exactamente o contrário.

Nina disse...

Acima de tudo, a liberdade de não receber NADA imposto por NINGUÉM.

Acima de tudo, LIBERDADE.

=]

Klatuu o embuçado disse...

Parece bem, assim à primeira vista... mas as ditaduras também podem ser a partir do «geral»... Ditadura do Proletariado!

Penso que as nações devem ser governadas pela razão, a inteligência e o bom senso... como chegar lá... é que é um caminho complexo...

José Pires F. disse...

Olá Beatriz!

Claro que a alternativa é o trabalho, porque de contrário, ficamos na penúria ao alimentar tanto galifão que vegeta à sombra do estado, pagos é claro pelo erário público com os nossos impostos (não me refiro aos meros trabalhadores do funcionalismo público, que coitados, na sua maioria ganham uma miséria), e alimentar também, tanto erro dos nossos políticos, que por este andar, quem tem uma casa e um carro, só nos impostos directos e indirectos gasta metade do que ganha.

Também tens razão quando dizes, que a maioria das exigências, são para melhorar as condições particulares e não do geral, o que está errado, mas que se entende, se vier de gente que nada tem, excepto uma vida inteira de trabalho e a perspectiva de um lar fedorento para o resto da vida.

Evidentemente a anarquia na sociedade actual é uma utopia. Embora se acredite, ser essa a sociedade ideal, há no entanto um longo caminho a percorrer para lá chegar e por enquanto não passa de um sonho, só ao alcance de algumas tribos indígenas, que não sofrem dos males da civilização.

É verdade que disse, e repito, que o político é uma raça que não devia existir e falo do político de carreira que é mais aldrabão que o aldrabãozeco de rua e falo do político que nunca fez mais nada para além da política e que, encaixado num partido, acaba por ser eleito e influenciar a vida de toda a gente, quando nem sequer tem a preparação adequada, para gerir a casa dele.

Repara no Santana Lopes; um político de carreira, que deixou a F. da Foz com a corda no pescoço devido às dividas que contraiu, e depois na CML, foi o que se viu; até um carrinho de cem mil contos ele comprou, o qual, o actual presidente não quer e não consegue vender, mas dou-te o exemplo mais recente que é o do Sócrates; o homem promete não aumentar impostos se for eleito e quando lá chega faz exactamente o contrário e depois ainda existe quem acredite, que ele não sabia da situação do país, quando o próprio governador do Banco de Portugal é do partido. Promete reformar o funcionalismo público e o que vemos é que este tem mais gente do que tinha antes dele ser primeiro-ministro. Promete criar rapidamente 170.000 novos postos de trabalho e o que se vê, é que o número de desempregados aumentou, etc, etc, etc, a única coisa que ele não prometeu foi a que cumpriu, que é a extraordinária máquina de propaganda, que diz aos portugueses estar tudo a evoluir, quando ninguém nem a EU, vê isso.

É verdade que existe também muita incompetência, preguiça, corrupção, etc. fora da política e temos de inverter essa tendência, o problema é que não temos os bons exemplos que um povo merece nos dirigentes e cada vez as pessoas se revoltam mais, infelizmente essa revolta, em muitos casos, não é no sentido positivo, que seria a inscrição na sociedade e por consequência a participação cívica na ajuda ao país, e então, vai no sentido oposto, que é como quem diz: para corrupto, corrupto e meio.

Bem… este comentário ficou um bocadinho longo, por isso termino já.

Um grande abraço para ti.

José Pires F. disse...

Nem mais, meu caro Klatuu.
Mas é nesse sentido que temos de caminhar e não dar tréguas a esta classe que nos (des)governa.