Partindo daqui, fui até ao Correio da Manhã onde a Sandra Rodrigues dos Santos, nos dá conta de mais um precioso contributo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) para o Livro Branco das Relações Laborais. A pérola, porque de uma preciosidade se trata, é da autoria de Gregório Rocha Novo, membro da direcção da CIP.
“Um trabalhador que esteja cansado física ou psicologicamente – porque está mais velho, porque tem problemas familiares, porque trabalhar naquela empresa não era exactamente o que pretendia ou porque se desinteressou do trabalho – deve poder ser despedido por justa causa”.
Não se trata aqui de falta de humanismo como alguns comentadores no jornal referem e outros dão a entender, os trabalhadores portugueses não são coitados que precisem da compaixão dos industriais portugueses. Precisam, isso sim, é de competência e dimensão para aumentar a produtividade das empresas que esta horda de gestores não tem.
A confirmá-lo:
Segundo dados da OIT sobre os trabalhadores da UE, “os portugueses trabalham muito mas produzem pouco e, ganham menos ainda”.
Donde se conclui que:
O problema é estrutural, e é, porque o busílis disto andar assim não são os trabalhadores, mas sim e sobretudo, os ineptos e incompetentes gestores deste carnaval porque, da eficiência trabalho-capital resulta a produtividade, onde a organização e qualidade de gestão se reflectem e que, muito deixa a desejar na maioria das empresas sendo o podium das PME. Ou seja, a globalização dos mercados, a rápida transformação da economia e a evolução tecnológica, determinam hoje em dia a relação cliente-fornecedor nos mercados e, é este desafio, complexo e sofisticado, que determina a sustentabilidade das empresas e o seu sucesso ou insucesso no assegurar ganhos de produtividade. Só que, isto implica gerir com excelência, com estratégia de longo prazo, desenvolvendo vantagem competitiva, explorando toda uma gama de factores para aumentar o crescimento endógeno que através das novas tecnologias é auto-alimentado e, aproveitando para competir nos sectores expostos à concorrência internacional numa economia de escala, em detrimento do turvo sucesso competitivo à custa do “Zé”.
Ora, se os dados indicam esta óbvia conclusão, porque não age o ministro da economia Manuel Pinho, quando alguns dos gestores que tentam remar contra a maré, e ao abrigo do Sistema de Incentivo à Modernização Empresarial (SIME), esperam um ano para que lhes sejam pagos pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) projectos de internacionalização, e outros ultrapassaram já os 10 meses para receberem pagamentos relativos a projectos de formação financiados por fundos comunitários?
A resposta está neste excerto que transcrevo e que li ontem no Aspirina B.
“Um trabalhador que esteja cansado física ou psicologicamente – porque está mais velho, porque tem problemas familiares, porque trabalhar naquela empresa não era exactamente o que pretendia ou porque se desinteressou do trabalho – deve poder ser despedido por justa causa”.
Não se trata aqui de falta de humanismo como alguns comentadores no jornal referem e outros dão a entender, os trabalhadores portugueses não são coitados que precisem da compaixão dos industriais portugueses. Precisam, isso sim, é de competência e dimensão para aumentar a produtividade das empresas que esta horda de gestores não tem.
A confirmá-lo:
Segundo dados da OIT sobre os trabalhadores da UE, “os portugueses trabalham muito mas produzem pouco e, ganham menos ainda”.
Donde se conclui que:
O problema é estrutural, e é, porque o busílis disto andar assim não são os trabalhadores, mas sim e sobretudo, os ineptos e incompetentes gestores deste carnaval porque, da eficiência trabalho-capital resulta a produtividade, onde a organização e qualidade de gestão se reflectem e que, muito deixa a desejar na maioria das empresas sendo o podium das PME. Ou seja, a globalização dos mercados, a rápida transformação da economia e a evolução tecnológica, determinam hoje em dia a relação cliente-fornecedor nos mercados e, é este desafio, complexo e sofisticado, que determina a sustentabilidade das empresas e o seu sucesso ou insucesso no assegurar ganhos de produtividade. Só que, isto implica gerir com excelência, com estratégia de longo prazo, desenvolvendo vantagem competitiva, explorando toda uma gama de factores para aumentar o crescimento endógeno que através das novas tecnologias é auto-alimentado e, aproveitando para competir nos sectores expostos à concorrência internacional numa economia de escala, em detrimento do turvo sucesso competitivo à custa do “Zé”.
Ora, se os dados indicam esta óbvia conclusão, porque não age o ministro da economia Manuel Pinho, quando alguns dos gestores que tentam remar contra a maré, e ao abrigo do Sistema de Incentivo à Modernização Empresarial (SIME), esperam um ano para que lhes sejam pagos pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) projectos de internacionalização, e outros ultrapassaram já os 10 meses para receberem pagamentos relativos a projectos de formação financiados por fundos comunitários?
A resposta está neste excerto que transcrevo e que li ontem no Aspirina B.
“PS? Mas há quem tenha dúvidas do que seja o PS? É a organização a que preside José Sócrates, eis a resposta. Só os atarantados, que deliram partidos angélicos, se esquecem que o poder tem sempre corpo, sexo e vontade de nos foder.”
5 comentários:
Pires, eu não saco nada dos problemas políticos de Portugal, uma pena! Mas vou me esforçar! (rs*) Passando para deixar beijus,
Pérolas meu caro, desses dos quais não tenho mais fé...
Políticos, tal cá, com ai, ao meu ver gostam de uma boa comêdia as custas do povo...
:(
[s]s
Ps: Sou suspeito de ter bom gosto, isso sim. (=
pérolas de um cristal...:) límpido. sem mácula.
o texto.
e um larguíssimo sorriso pelo último parágrafo!!!
__________________.
saio.
.
"embascada" de tanta lucidez.
:)
.
e espalho rosas.
brancas. como pérolas fossem. do Pacífico.
A globalização a isto obriga...Vai chegar o dia em que para sermos competitivos com os chineses ou indianos, vamos todos de dormir nas fábricas...
Adorei...principalmete da última parte. Genial!
Bjs
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