Luís Filipe Menezes no bom caminho

Ontem pela manhã, no final da audiência com o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Menezes ameaçava acabar com o pacto de Justiça e, à tarde, garantia que os pactos eram para cumprir.

Embora alguns, à boa moda das confrarias e num tom donde escorrem com puro prazer indícios achincalhantes, digam que está igual a si próprio mantendo-se fiel à sua linha, tipificando-o de forma redutora como predefinido, eu, que não sou tu cá tu lá com os meandros da política e tive alguma dificuldade em memorizar o misterioso; eu sei que tu sabes que eu sei que ele sabe, não posso, mesmo que quisesse muito, muito, concordar.

Numa rápida e sofrível análise (por mera incapacidade, claro.) deste entretanto, que mediou as duas posições e serviu para o primeiro-ministro e o ministro da Justiça lamentarem a posição de Menezes, houve quem, se apressasse a subscrever tal posição.
Assim, e considerando que o incondicional apoio veio do especialista Pedro Santana Lopes, líder da bancada do PSD, não resta dúvida; Menezes encontrou o seu indicativo para o bom caminho, bastando-lhe, ter opinião contrária e assim poupar a hérnia.

Esta via, não sendo inédita e até um pouco trampolineira, entretece nas misteriosas relações de culto e nalguns jogos da playstation, com a vantagem de não requerer o prosaico suor intelectual.

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