Há muito, muito tempo, era eu uma criança, que brincava ao baloiço e ao peão.

Embora me lembre da canção que faz o titulo a memória não vai até este anúncio, o que é uma pena mas não é nenhuma desgraça. Lembro-me sim, dos cigarritos de marca Porto que surripiava ao padrinho e serviam para desenvolver o estilo, e quando as moedas no bolso permitiam, razão para exaltar hipotética vitória sobre o desenrascanço e dar azo a varias experiências estéticas, o maço Kentucky, comprado sempre a meias, era fumado numa empreitada que a laranja iria disfarçar. Principalmente a casca que, depois de devidamente manuseada era passada sobre a roupa a bem da nossa saúde, porque as galhetas naquele tempo eram a doer.


Era assim, no tempo em que o tabaco não era indigno e só fazia mal ao bolso.

5 comentários:

Gi disse...

Um anúncio que agora é socialmente e politicamente incorrecto. Eu fumei mata ratos que se comprava à unidade , juntavamo-nos aos bandos e cada um dava uma passa ... para se poder fumar todos os dias :) , havia um outro que creio que se chamava 3 vintes e a seguir só me lembro do 2002 controle que tinha cristais no filtro que chocalhavam quando abanados. Falam nos vícios de hoje, pois naquela altura também os havia, talvez não houvesse era tanto dinheiro disponível para os satisfazer !

Boa noite Pires F. Digo eu a acender o meu SG Gigante e a pensar que não tarda lhe digo adeus, definitivamente. Há vícios que duram tempo demais

hora tardia disse...

e eu que o diga.



faz mal a tudo dizem gritam agora...

ke koisa.

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há mt mt tempo eu já não era criança que vinha aqui....matar o vício...:)

beijos.


bom saber de si.

Madalena disse...

Comigo foi o Português Suave do pai. :)

mac disse...

Como os tempos mudam...é interessante olhar assim para trás e ver a inocência de outros tempos.

Anónimo disse...

É amigo... Parece que em tudo, algo se perde no tempo...

Agora essa da laranja nunca tinha ouvido (lido), haha engenhoso (=

Abraço

[s]s