O caso do encerramento de maternidades, segundo um critério técnico no qual o ministro da saúde se escuda, tem feito grande alarido nos media e não é para menos.
Esse critério técnico, determina como risco inaceitável, manter abertas as maternidades onde o número de partos/ano seja inferior a 1500, mesmo que, e isto é factual, algumas sejam maternidades com 0% de acidentes há pelo menos dois anos.
Passava mais uma vez a noticia na televisão e talvez por não conseguir conviver lá muito bem com a burocracia, ou por não me iludir, com essa coisa de uma entidade central definir o que é o risco aceitável, só me vinha à cabeça a questão da descentralização, da desertificação do interior e do que se faz, para criar uma contracorrente, ou seja; NADA!
Depois de acabarem com comboios regulares no interior, com determinadas carreiras regulares de camionagem, ou com escolas, para não falar de alguns Centros de Saúde, chegou a vez das maternidades. E depois, o ministro não quer nem ouvir falar de que este é um caso de contornos economicistas e quer-nos fazer acreditar que esta é uma excelente medida na via da vida acéptica e sem riscos.
Por favor Sr. Ministro...
V.Exa. bem pode tentar convencer-nos do contrário, e tentar criar consensos de que a medida é correcta, mas nós, que observamos e temos a mania de pensar, não podemos concordar. Esta coisa, dos ministros viverem obcecados com as médias e tomarem decisões de calculadora na mão, está a ganhar contornos ridículos e a cada medida que tomam, viver no interior é cada vez mais difícil.
Essa é que é essa... e o que custa, é ver um governo dito socialista, a tomar constantemente medidas atentatórias ao bem-estar dos seus cidadãos.
PS: Desculpem todos a quem não respondi ou visitei, na sequência dos comentários de alguns posts anteriores, mas a falta de tempo é lixada, e infelizmente, abunda cá por estes lados.
Esse critério técnico, determina como risco inaceitável, manter abertas as maternidades onde o número de partos/ano seja inferior a 1500, mesmo que, e isto é factual, algumas sejam maternidades com 0% de acidentes há pelo menos dois anos.
Passava mais uma vez a noticia na televisão e talvez por não conseguir conviver lá muito bem com a burocracia, ou por não me iludir, com essa coisa de uma entidade central definir o que é o risco aceitável, só me vinha à cabeça a questão da descentralização, da desertificação do interior e do que se faz, para criar uma contracorrente, ou seja; NADA!
Depois de acabarem com comboios regulares no interior, com determinadas carreiras regulares de camionagem, ou com escolas, para não falar de alguns Centros de Saúde, chegou a vez das maternidades. E depois, o ministro não quer nem ouvir falar de que este é um caso de contornos economicistas e quer-nos fazer acreditar que esta é uma excelente medida na via da vida acéptica e sem riscos.
Por favor Sr. Ministro...
V.Exa. bem pode tentar convencer-nos do contrário, e tentar criar consensos de que a medida é correcta, mas nós, que observamos e temos a mania de pensar, não podemos concordar. Esta coisa, dos ministros viverem obcecados com as médias e tomarem decisões de calculadora na mão, está a ganhar contornos ridículos e a cada medida que tomam, viver no interior é cada vez mais difícil.
Essa é que é essa... e o que custa, é ver um governo dito socialista, a tomar constantemente medidas atentatórias ao bem-estar dos seus cidadãos.
PS: Desculpem todos a quem não respondi ou visitei, na sequência dos comentários de alguns posts anteriores, mas a falta de tempo é lixada, e infelizmente, abunda cá por estes lados.
11 comentários:
Obrigada pela visita :-)
Beijinho
estimado amigo,até pensei que estavas já em "estágio" para o novo conto que aí vem e que espero com alguma ansiedade. No que respeita às linhas, elas sentem a falta dos maigos mas quando valores mais altos se levantam....sobre o teu post, ai meu amigo hoje não posso dizer nada que estou com um humor medonho!
Beijinhos
Som!
De nada. Estamos aí.
Abraço.
........................
TB!
Desculpa amiga, mas o tempo tem sido ingrato.
Depois compenso.
Abração.
Mais ou menos a mesma coisa por aqui.
:(
Só que com histórias diferentes...
A culpa também é muito deste liberalismo que com a sua corja de economistas comentadores passa todo o tempo a gritar contra o estado despesista. O povinho ouve e diz que sim com a cabeça, e o governo sente-se na necessidade de mostrar resultados. Corta onde é mais fácil. Quem se lixa acabam sempre por ser os mesmos, mas isto já não é novo. Enquanto não se entender que o objectivo devia ser melhorar a vidas das pessoas e não os números de relatórios isto vai continuar sempre assim
Huumm... Posso até estar falando besteira, mas não seria o caso de alguém tentar freiar Tal medida alegando que vai contra o princípio básico da vida?? Ótima hora do presidente defender a constituição, não?
Qualquer governo é por demais eficiente na arrecadação de impostos. Por que será que sempre falta verba na real a aplicação do recursos arrecadados? Ô.ô
^^
"Endereço diferente no Link de Hj ^^"
Olha cada vez mais me convenço que quero a minha de peperoni com muzzarela....
E me manda um nariz vermelho de presente!
Obrigada pelas palavras no blog
Beijos
mas este governo é muito pouco "socialista" e muito, socia-democrata, se não mesmo, uma espécie de "neoliberal moderado"... E este governo continua mais preocupado com contabilidade do que com economia. E está - como os anteriores - dispostos a sacrificar Portugal em troca da UE.
Por mim, começava a preparar o chuto na Europa, especialmente quando nos fecharem a torneira... E virava os olhos para África, Brasil e Timor...
E este processo tem sido muito mal conduzido... em vez de dar o enfoque no nº de partos, devia ter-se dado o enfoque no nº de obstetras por maternidade... Se Lâmego só tem um... como pode a sua maternidade funcionar com segurança?
Sabes o que eu penso sobre esta matéria? é que na verdade há um verdadeiro desconhecimento de como a vida no interior é complicada e aqueles que já saouberem como é, esqueceram rapidamente. é um degradar da qualidade de vida que irrita. Mas acabarem eles com os ordenados e regalias luxuosas isso naõ acabam eles
abraços
Como diz o Rui Martins, este governo está mais preocupado com a contabilidade do que, com a economia, daí o título que dei ao post, e não posso deixar de concordar com a questão do enfoque. É de facto aí, que reside o suposto problema, mas que é resolúvel e da responsabilidade do Governo Central.
O Manuel Carlos, inteligentemente, avança com alguns números que podemos perfeitamente extrapolar para Portugal, já que, revela bem o erro que a desertificação do interior e o economicismo imediato trará como consequência.
Os outros comentários que agradeço, revelam também, como nós supostamente vulgares cidadãos, encaramos mais esta medida.
Só um pequeno esclarecimento ao Ramiro: O PR sendo um liberal e economista, não pode deixar de aprovar a medida. Se estivermos à espera dele, nunca se cumprirá o artigo da constituição que afirma dever ser a educação e a saúde tendencialmente gratuitas, já que, todas as medidas tomadas nos últimos anos são tendencialmente o oposto.
Bom, mesmo seguindo essa linha de pensamento, o Estado deveria se sujeitas às leis que deveriam reger a Sociedade. Bom, na teoria tudo é muito belo, mas se ainda está na constiuição, o Estado pode ser forçado a cumprir com o regulamento independente da calculadora ou da falta de recursos. Tenho por mim que é só achar a "oposição certa".
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