O carisma de ter um rei e a auto-estima.

À pergunta; como é que se recupera o orgulho nacional?
Dom Duarte de Bragança responde:

Ter um rei melhoraria esse aspecto. Os países que têem um rei têem uma auto-estima muito grande. Importante é haver uma educação para a cidadania para que se perceba que o ser patriota é, acima de tudo, um acto de interesse próprio.
A independência e a identidade nacional não se podem perder.

[…]Por que é que havemos de destruir as nossas raízes culturais para dar prazer a meia dúzia de intelectuais convencidos que são génios? O país tem que se revoltar contra isso, tem de haver uma revolução cultural.
Se nós desprezamos o nosso passado e a nossa identidade cultural, estamos a desprezar-nos a nós próprios. E é contra essa atitude que a televisão e os manuais escolares deveriam trabalhar.


Fonte: Magazine – Grande Informação.

26 comentários:

José Pires F. disse...

Não, Não virei Monárquico. Continuo Republicano como sempre.

Mas confesso que sempre gostei de Dom Duarte e, se ele se candidatasse um dia à Presidência da Republica como lhe sugeriu Ronald Reagan, eu votava nele.

Anónimo disse...

Era estranho um rei candidatar-se a um cargo da República, mas neste país tudo pode acontecer...
Estando de acordo com a teoria, sinceramente não vejo utilidade em termos um rei. Só se for para que os encargos públicos aumentem para os que sempre pagam.
Um abraço

Anónimo disse...

Pires: Aqui estou eu regressado da minha fase de negação :) O desprezo do passado, por muito humilde que seja - o que não é o caso - é sempre um erro. Claro que não podemos cair em exageros, como em tudo na vida. O passado é importante, nem que seja para podermos aprender com os erros desse mesmo passado. Oiço muitas pessoas a gozar com o D. Duarte e com a sua maneira de ser. Incrivelmente, esta é a principal critica que oiço. Falta-lhe a "pimenta" do vedetismo mediático, os tiques melados e interesseiros, o à-vontade... Mas, num país em que para se ser vedeta se tem de roçar a oca estupidez ou fazer uso de atributos fisicos, essa "falha" é para mim uma virtude...

tb: Se calhar até poupavamos! Se tivermos em conta que os nossos Presidentes têm um orçamento maior que o rei de Espanha...

abraço

Anónimo disse...

Caro Sá Morais,
E será que o Presidente era substituído pelo rei, ou seria mais um orçamento a considerar???!!!
Caro Pires peço desculpa pelo abuso de usurpação.
Um abraço

Anónimo disse...

Tb: no caso hipotético, de o rei ocupar o cargo de presidente da republica (isto soa um bocado estranho, não soa? ) então não haveria nenhum acrescimo no orçamento. A situação seria igual à que temos: Um sai com uma reforma dourada e o outro entra para um mandato dourado...

Se virmos as coisas pela hipotética situação de termos realmente um rei em vez de um presidente da républica, creio que se pouparia bastante: 1-não haveriam os gastos com eleições de 4 em 4 anos. 2- Um reinado dura uma vida, ou seja, não haveria a possibildade de haverem hipoteticos presidentes a terem reformas e/ou regalias de 4 em 4 anos, caso fosse eleito um presidente em cada eleição realizada. Mesmo que tivessemos presidentes sempre com 2 mandatos, a poupança ainda seria impressionante.
* tudo isto em aspectos puramente económicos, claro.

José Pires F. disse...

Teresa e Sá Morais!

Como se pode concluir pelo meu comentário inicial, estou de acordo com o Sá Morais.
Não consigo encontrar inconvenientes, caso Dom Duarte concorresse segundo as leis da Republica ao cargo de Presidente, no entanto vejo várias vantagens, para além de Custar o mesmo que um Presidente Republicano. Exponho a seguir as 5 que considero mais significativas:

1º - Dom Duarte, teve e tem uma excelente educação e cultura, o que faria dele em primeira análise um bom espelho do país, e também não seria um presidente de tricas políticas, já que é reconhecidamente um independente. Depois, porque seria uma garantia de estabilidade e honestidade para a democracia

2º - Teria de imediato o reconhecimento de todas as Casas Reais da Europa, o que seria um ganho de prestigio para Portugal e lhe daria uma força que até hoje nenhum presidente teve, começando por Espanha. Lembro só, que as famílias Reais do Luxemburgo, Bélgica e Liechtenstein, têem laços de família com Dom Duarte, depois as excelentes relações de amizade que tem com as famílias Reais de Inglaterra, Dinamarca, Japão e vários príncipes árabes, seriam sem dúvida uma enorme mais valia.

3º - O seu real conhecimento e ligação a África traria inevitavelmente vantagens a Portugal no plano internacional e quem sabe se as suas propostas para a resolução do problema de Cabinda não teriam outro peso, livrando Cabinda de vir a ser muito provavelmente um segundo Timor.

4º - É um defensor do Quinto Império, acreditando que a influência portuguesa no mundo, pode ajudar ao espirito de unidade universal e de harmonia entre os povos.

5º - É contra o aeroporto da OTA e a favor de um TGV misto de passageiros e mercadorias.

Um abraço aos dois e façam favor de continuar a conversa, já que serviu de estimulo a mais esta achega.

Bill disse...

Bom, o D. Duarte até é um homem farfalhudo, quer dizer simpatico, mas caro piresf para existir Rei é necessário que haja alguém disposto a pagar pelo custo de vida (normalmente elevado) dessas famílias. Não acho que seja o dever do Governo fazê-lo, e eu, recuso-me a efectuá-lo e certamente não estarei sozinho.
Os reis sem autoridade nas sociedades actuais, mediante o pagamento das quantias destinadas a comportar a sua qualidade de vida, servem propositos meramente voyeuristicos. Eu, que não tenho interesse em saber os pormenores das suas vidas, prefiro não efectuar essa troca.

Anónimo disse...

bill: Se por um lado concordo quando diz: " para existir Rei é necessário que haja alguém disposto a pagar pelo custo de vida (normalmente elevado) dessas famílias. ", por outro tenho rebater esta ideia. Afinal, não existe já uma "realeza politica" neste país e somos todos nós a pagar a conta? A diferença não seria nenhuma! :)
Como eu afirmei no meu primeiro comentário, o nosso presidente tem um orçamento maior que o rei de Espanha!!! Quem paga ao nosso presidente? Nós!
Não estamos aqui a falar da realeza inglesa, nem da do Monaco... Estamos a falar de D.Duarte, um homem que não julgo ser de grandes luxos. Aliás, até é muito simples, ao contrário de outros que...
Aliás, o Pires estava a colocar um hipotetico cenário de D. Duarte ser eleito para presidente da republica. Eu estiquei um bocadinho o cenário, mas ninguém falou de um regime monarquico absolutista ou algo do género...
Ter rei ou presidente, do ponto de vista finaceiro é quase a mesma coisa. Na espanha, por exemplo, também há impostos ( até menos do que cá, mas pronto... ), mas não é por ser uma monarquia que os espanhois são obrigados a dar 10% do seu ordenado para a coroa ou coisa do género....

abraço

José Pires F. disse...

No meu primeiro comentário disse:
“sempre gostei de Dom Duarte e, se ele se candidatasse um dia à Presidência da Republica como lhe sugeriu Ronald Reagan, eu votava nele.”
Nunca disse outra coisa.

Aprendiz de Viajante disse...

Há muitos países sem rei e com grande auto-estima... portanto, embora não discorde totalmente de D. Duarte, acho que a solução não paasa pela monarquia...

Um bjinho

Anónimo disse...

Pois, o Pires só tinha colocado essa hipotese, até tinha sido eu quem tinha alargado um pouco o campo das teorias ( de um modo comparativo ), quando "conversava" com o tb. O bill não deve ter percebido bem o que o Pires estava a dizer.

Abraço.

José Pires F. disse...

Wicca!

Não se trata de implantar a monarquia, trata-se de D. Duarte concorrer à Presidência segundo as leis da Republica o que é muito diferente e nesse caso só veria vantagens em o eleger.
Por detrás daquele ar bonacheirão, está um homem inteligente de grande cultura e educação, para além de sabermos ser seu desígnio por educação estar ao serviço do país.

Dom Duarte é um homem simples, que pratica o seu curso de Agronomia nas suas terras como um vulgar trabalhador, talvez por ser um grande defensor da agricultura e estar convicto de que Portugal tem de apostar mais na terra e na sua produção.

Quando olho para os nossos políticos e depois penso em Dom Duarte, dou-lhe logo o meu voto.
………………………..

Sá Morais!

Eu entendi as comparações que fez, e por isso disse estar de acordo consigo, penso que o extrapolar é bom para a discussão, já que quebra barreiras e possibilita outras perspectivas.
Eu por exemplo não poderia ser monárquico, porque nunca me arriscaria voltar às cenas de sucessão, e por não conhecer até agora, melhor regime que a democracia parlamentar, mesmo com todos os defeitos que tem.
Mas que votava no Dom Duarte para presidente, lá isso votava, por estar convencido que seria muito bom par Portugal.

LM disse...

Por mim,no problem!
Cada vez mais acho que, se compramos combustível em Espanha, roupa em Espanha e comidinha em Espanha, por que não viver em Espanha??
Fique bem.

Parrot disse...

Boa noite caro Piresf,

Isto por aqui está bem animado.
:-))

Também gosto do D.Duarte, mas acompanho o Sá morais quando diz que não me soa bem um Rei ocupar um cargo presidencial. Não o conheço suficientemente bem para dizer que votava nele, mas pelo que conheço merece-me mais credibilidade que outros.

Grande abraço

PS - Lês-te a crónica do E. Pinto Coelho no público? Muito lúcida.

José Pires F. disse...

LM!

De forma alguma ponho as coisas nesses termos, mesmo apreciando a ideia de uma União Ibérica.
A questão é Dom Duarte concorrer a eleições presidenciais, com as leis da republica.
Nada mais.
Um abraço.

…………………

Parrot!

Não soa bem porque não estamos habituados à ideia e criamos sempre alguma resistência ao diferente.
Começa, caso não o tenhas feito ainda, a ler algumas coisas sobre Dom Duarte e
verás que é um homem de causas, um lutador, um homem integro e honesto, um homem de excelente educação e cultura, um homem simples e inteligente.

Não li o artigo que referes, fui ao público on-line, mas aqueles gajos só deixam os assinantes ler, mas percebi que era sobre o Sporting.
Amanhã vou tentar ler na edição impressa.

Grande abraço.

Nina disse...

Ah, não sei se concordo com ti...

Acho que grande é o país que valoriza o ser humano... E isso hoje em dia é inexistente, né??

Beijos amigo!!

=]

Anónimo disse...

Eu, dele o que gostei mais foi da resolução que propôs para Timor:

_ o que faria se fosse Rei?

_ invadia a Indonésia.

pois...

Mas é boa pessoa, acreditem

;)

TheOldMan disse...

Olá PiresF.

Eu tenho uma ideia que sendo igualmente eficiente nos iria poupar os custos de sustentar a realeza; e sempre em prol da Pátria.

Aquando da revolução francesa bastou decapitarem o rei para que se recuperasse o orgulho nacional. E fica muito mais barato...

Um abraço

;-)

Anónimo disse...

nao gosto de extremismos, mas em certa parte acho k esteve mto bem sim, como a questao do bairrimo, a união , provocada pela união de valores acredito k sim, tem um refloxo muito positivo na realizção pessoal...
fez sentido??? lol
bjokas

José Pires F. disse...

Nina!

Concordo com o que dizes, até porque, Dom Duarte é uma pessoa que valoriza muito o ser humano.

Um abraço.
..........................

Pois Claro!

Mas isso foi depois, quando a Indonésia subjugava já o povo de Timor e como sabe na altura essa era a vontade de quase todos os portugueses, pois as propostas anteriores de Dom Duarte, que não tiveram a aprovação da ONU eram de molde a Timor ficar parceiro de Portugal e se isso tivesse acontecido, hoje seriam parceiros Europeus e não seriam um dos povos mais pobres do mundo.
Dom Duarte actuou a tempo, com uma proposta válida e equilibrada para a resolução de Timor, mas havia na altura o medo de que ficassem resquícios da colonização.
Também dessa vez, ele demonstrou ser uma pessoa que pensa com uma visão alargada dos problemas, depois foi esse desabafo, mas nessa altura tudo valia para chamar a atenção do mundo para o problema dos timorenses, e estou convencido que foi nesses sentido que a fez.
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OldMan!

Mas ninguém fala em sustentar a realeza, ele seria presidente segundo as leis da Republica, e ganharia o mesmo que o Cavaco representando-nos muito melhor.
..................................

Nelita!

Não acredito que aquele homem seja um homem de extremismos, como disse na resposta ao comentário da Pois Claro, as circunstancias exigiram alertas para o mundo e ele como sempre não se furtou ao dever de ajudar Portugal nessa luta.

Ipslon disse...

tb said:
"Era estranho um rei candidatar-se a um cargo da República"
cofcof... que eu me lembre ele nunca chegou a ser rei.. e pq se o foi deve ter feito um optimo trabalho para passar despercebido.

hala_kazam disse...

lol
...
hj é o dia das revoltas

*beijos*

Anónimo disse...

theoldman: mais uma vez não entendo qual é a diferença entre sustentar a realeza e susutentar os nababos que temos actualmente, mas não é essa a questão que se debate.

E agora isto é apenas uma pequena reflexão:
Não acredito em decapitações, assassinios, genocidios, perseguições como forma de aumentar o orgulho de um país. ( pode ser uma forma rápida de corrigir injustiças, mas... è sempre perigoso... violência gera sempre violência e tem de se contar com isso... Nestas coisas os carrascos passam a vitimas e vice-versa com grande facilidade.) Veja-se o que aconteceu na França após esse período. O orgulho que a França gerou extravasou para lá das suas fronteiras... O próprio Hitler usou esse "jogo" para chegar ao poder.
O orgulho de um povo emana de si próprio, das pequenas e grandes coisas que consegue. Tem de ser temperado q.b., sereno e civilizado. Julgo que só assim poderá ser um orgulho saudável e engrandecedor.

Abraço

Anónimo disse...

Ora muito bem, e assim me diverti imenso a ler todas as opiniões. Parabéns ao amigo Pires que lançou o repto e ao amigo Sá Morais que o desenvolveu e muito bem rematou. Ainda fica muito por dizer, mas quem sabe para uma próxima! Achei imensa piada ao comentário do Ipslon.
Abraços

José Pires F. disse...

Ipslon!

Mas é uma honra “ver-te” por aqui, pensei até que tinhas feito o upgrade do PC para outra coisa qualquer.

Creio que quando a Teresa disse isso, era assim como uma maneira de falar, tás a bêr… e já vi que ela gostou do teu comentário.

Agora uma coisa… então a tua opinião… onde está? Ou isso é o mesmo que concordares?
……………………….

Hala_Kazam!

Onde, onde (!?!)
……………………….

Sá Morais!

1 – Informo-o que muito dificilmente porá o OldMan a falar a sério, mas a resposta não podia ser melhor e estou completamente de acordo, qualquer ganho de auto-estima, que venha da violência, mais cedo ou mais tarde se revelará um engano.
……………………..

Teresa!

E eu só posso agradecer ao Sá Morais, que animou e bem esta caixa de comentários e a ti que lhe deste o motivo inicial necessário.
Como já te disse, esta interactividade que se gera numa caixa de comentários e a salutar discussão de ideias, só nos pode enriquecer devido aos vários conhecimentos que cada um tem.
Desta vez não mudei de ideias, mas se o tivesses feito por força de argumentos contrários, não seria a primeira vez.

Raquel Antunes disse...

Eh eh eh! E então? Acabavam-se as depressões? Coitados dos psicólogos e dos psiquiatras dum país monárquico. Devem ter menos 40% da "clientela"!