– Sente-se, sente-se Sr. António, então como vai ser?
– O Costume!
– Muito bem.
...cinco minutos depois.
– Então Ferreira, que me diz?
– Do quê?
– Do Soares, homem de Deus!
– Que é que quer que lhe diga?
– Bolas que você hoje está a fazer-se esquerdo. Gostou ou não gostou?
– Eu bem me parecia ao que você tinha vindo, mas olhe que não tem razões para estar aí de peito inchado.
– Então não?
– Não?
– Então diga lá homem, desembuche!
– Que é que quer que lhe diga? O homem está velho e nós não devemos dizer mal dos velhinhos.
– Quer o Ferreira dizer, que o manifesto não presta?
– Não senhor, nada disso. O manifesto é bom, está bem escrito, foi só mal lido é o que foi.
– De facto ele enganou-se algumas vezes, mas o que interessa é o que está no manifesto. Ó Ferreira, viu quando o homem se atirou aos jornalistas? Um autêntico animal político, não há como ele.
– Vi sim senhor, até vi que para responder a duas perguntas do Jornal público, tiveram que lhas fazer quatro vezes.
– Quatro, como assim?
– Então: primeiro por insistência dele, em vez de duas perguntas numa, a miúda fez as duas, depois o gajo perguntou qual era a primeira, a seguir à resposta da primeira, perguntou qual era a segunda e a meio da resposta, voltou a perguntar dizendo que não tinha percebido. Contou Sr. António?
– No que você repara..., mas tirando essas pequenas coisas foi impecável.
– Lá isso foi, tirando isso e mais umas pequeninas coisas.
– Então?
– Olhe, não percebi aquela do Supremo Tribunal Constitucional.
– Então? O homem concerteza que juntar o Tribunal Constitucional e o Supremo Tribunal da Justiça, que esses gajos não querem é fazer nenhum.
– O Costume!
– Muito bem.
...cinco minutos depois.
– Então Ferreira, que me diz?
– Do quê?
– Do Soares, homem de Deus!
– Que é que quer que lhe diga?
– Bolas que você hoje está a fazer-se esquerdo. Gostou ou não gostou?
– Eu bem me parecia ao que você tinha vindo, mas olhe que não tem razões para estar aí de peito inchado.
– Então não?
– Não?
– Então diga lá homem, desembuche!
– Que é que quer que lhe diga? O homem está velho e nós não devemos dizer mal dos velhinhos.
– Quer o Ferreira dizer, que o manifesto não presta?
– Não senhor, nada disso. O manifesto é bom, está bem escrito, foi só mal lido é o que foi.
– De facto ele enganou-se algumas vezes, mas o que interessa é o que está no manifesto. Ó Ferreira, viu quando o homem se atirou aos jornalistas? Um autêntico animal político, não há como ele.
– Vi sim senhor, até vi que para responder a duas perguntas do Jornal público, tiveram que lhas fazer quatro vezes.
– Quatro, como assim?
– Então: primeiro por insistência dele, em vez de duas perguntas numa, a miúda fez as duas, depois o gajo perguntou qual era a primeira, a seguir à resposta da primeira, perguntou qual era a segunda e a meio da resposta, voltou a perguntar dizendo que não tinha percebido. Contou Sr. António?
– No que você repara..., mas tirando essas pequenas coisas foi impecável.
– Lá isso foi, tirando isso e mais umas pequeninas coisas.
– Então?
– Olhe, não percebi aquela do Supremo Tribunal Constitucional.
– Então? O homem concerteza que juntar o Tribunal Constitucional e o Supremo Tribunal da Justiça, que esses gajos não querem é fazer nenhum.
– Concerteza quer, mas não lhe parece que isso é Bushismo à portuguesa?
– Bolas homem, lá está você com essas coisas da estranja só para me desarmar.
– Pronto, pronto Sr. António, já está. Quer que passe por água?
– Não, quero é ir-me embora. Quanto é que lhe devo?
– É só o cortezinho simples. Próximo!
– Pronto, pronto Sr. António, já está. Quer que passe por água?
– Não, quero é ir-me embora. Quanto é que lhe devo?
– É só o cortezinho simples. Próximo!
4 comentários:
Hum... E qual era mesmo a pergunta, isto é, quais eram mesmo as perguntas?
Amigo Rui!
Essa pergunta vem armadilhada, mas eu respondo.
1ª - Se iria suspender a militância no PS
2ª - Por que razão pensava que os portugueses iriam desta vez por todos os ovos no mesmo cesto.
Agora nem se pode comer ovos
A Velhice não perdoa nem o Marocas... é a lei da vida
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