Vinhos portugueses premiados

Há quatro vinhos portugueses na selecção dos melhores do ano da revista americana Wine & Spirits. Estes vinhos estão, não só entre os 100 melhores de 2005, como surgem no topo da tabela com pontuações acima dos 90 numa escala de 100 pontos. Os premiados nacionais são Taylor Quinta de Vargellas Vinha Velha 2000 (95 pontos), Quinta do Crasto 2001 Douro Reserva (93), Quinta do Ventozelo 2000 Douro (93) e o vinho verde alvarinho Reguengo de Melgaço 2004 (92). A surpresa só não foi maior porque todos os vinhos premiados já tinham recebido antes vários galardões internacionais.

Este é o impulso que faltava aos vinhos nacionais. "Portugal não é conhecido como produtor de vinhos, e num mercado tão competitivo este reconhecimento dá-nos visibilidade", diz António Guedes, administrador da Quinta da Aveleda.

DN Online

13 comentários:

AJBA disse...

Temos que lutar também pelos Azeites, as cortiças os mármores e etc...pena que os Consulados,os MNE(por exemplo) não sejam mais agressivos nas representações e promoções de produtos nacionais.

Nina disse...

Ai, eu AMO vinho, pode ser até aqueles mais baratinhos. O único vinho português que tive o privilégio de provar foi um do porto maravilhoso!
Abraços...

Unknown disse...

Não bebo mais ja ouvi falarem muito bem dos "Vinhos de Portugal" =]
Espero que sejam bons mesmo =]

[s]s

José Pires F. disse...

Os vinhos portugueses, são mesmo bons. Não ficam nada a dever aos vinhos franceses nem aos italianos. Eu sou um bom consumidor de vinho e recomendo os vinhos portugueses do Douro, Bairrada e do Alentejo entre outros.
Constatei que os nossos vinhos estão à venda no Brasil nos supermercados, assim como constatei que os vinhos brasileiros – pelo menos para o meu gosto –, não são grande coisa.
O vinho do Porto, que a Nina refere é um vinho espiritual, com grande fama aquém e além fronteiras, sendo os ingleses há muito grandes apreciadores deste néctar, sendo os secos excelentes como aperitivo antes de uma refeição e os doces, óptimos digestivos e também excelentes no acompanhamento por exemplo: de queijos de sabor forte, como é o nosso queijo da Serra da Estrela.
Se tiverem oportunidade de experimentar, não a desperdicem, bebendo com moderação como é evidente, pois que bebe muito, na certa, acaba por estragar o prazer que um bom vinho pode dar.

Valkye disse...

Gosto muito de vinho e sempre ouvi falar muito bem dos oriundos de Portugal.
Na minha terra não é muito comum se beber vinho, povo aqui prefere mais cachaça, aguardente. Há um bar aqui que produz mais de 40 tipos, e deixa curtir com frutas dentro, é muito bom, mas nada que se possa comparar a um vinho português.
^^

Claudio Costa disse...

Adoro vinhos e tenho uma plantação de uvas nas encostas de uma das mais famosas serras do Brasil (A serra do Caraça). No local foi fundado uma ermida, em 1774, pelo Irmão Lourenço de Távora, de Portugal, um nobre que teria fugido da perseguição do Marquês de Pombal. Si non é vero... Fotos das vinhas no flickr (coluna da esquerda do PrasCabeças). Abraços.

José Pires F. disse...

Conhecemos bem a vossa cachaça, principalmente a 51, com a qual se fazem umas caipiras, formidáveis.
Existem por cá, muitos restaurantes de rodízio brasileiros e também algumas casas nocturnas onde se ouve música brasileira ao vivo. A bebida forte nessas casas é a caipira, tão gostosa que já há muito aprendi a fazê-la, não dispensando agora uma garrafita da 51 na garrafeira, considero-a no entanto uma bebida de verão, para o inverno não existe nada melhor que uma aguardente velha portuguesa, envelhecida em cascos de Carvalho – e elas são várias –, acompanham bem com um café fumegante e um bom livro à frente da lareira, nas noites frias do inverno.
Com esta resposta à Valkye, até fiquei com saudades do inverno, e o calor neste Outono, teima em não ir embora.

José Pires F. disse...

E fui lá Cláudio, deve ser uma delícia e muito gratificante fazer o próprio vinho.
A uva Niágara não conheço, a não ser que seja a que nós aqui chamamos de uva Americana, agora a Bordeux conheço bem – quem não conhece –, é uma excelente uva francesa.
Como se pode ver numa foto sua em que apresenta a garrafa com o rótulo “Vinho do Caraça” e se vê este no cálice, sendo um vinho novo, dá ideia de ser um vinho aberto e leve, talvez óptimo para acompanhar um prato de perdiz, mas isso você saberá melhor que ninguém.
Parabéns pela safra. Fiquei até com vontade de provar. Ehehehe.

Ana disse...

Também sou apreciadora de bons vinhos, e desde que comecei a trabalhar pude começar a aprender um bocadinho mais sobre eles (trabalho numa empresa portuguesa de vinhos).
Pessoalmente aprecio vinhos do Douro e Alentejo...os tintos são os meus preferidos!
Mas, é lógico que, dependendo do ambiente há outros que "marcham" muito bem :P

Rui Martins disse...

Hic! E contudo, sabiam que os gregos e romanos consideravam "bárbaro" beber vinho puro e que só bebiam misturado com água?... Para que se veja como os gostos são relativos...

José Pires F. disse...

Nocas – Isso é que é emprego, em certos dias deve ser uma diversão, se você beber em serviço é claro.

Rui – Fica sabendo que os hábitos dos gregos e romanos, ficaram por cá. Tem muito produtor que continua a misturar água no vinho, não por causa do gosto, claro

Multimeida – Concordo contigo. No que se refere à cortiça, não sei se sabes que ontem a Corticeira Amorim fechou na Bolsa com uma subida de 10%.

Ana disse...

Eu trabalho no escritório....estou longe das cubas e dos armazéns :P

Anónimo disse...

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