Na audição da comissão parlamentar de Assuntos Económicos, o inspector-geral da ASAE, António Nunes, diz que quando disse há cerca de três semanas que metade dos restaurantes e cafés portugueses estavam condenados a fechar por incumprimento dos regulamentos comunitários, o que afinal queria dizer era que, cinquenta por cento da restauração precisava modernizar-se e adaptar-se.
Esquece o “cívico” António Nunes, que disse um pouco mais que isso. Também disse na sua entrevista ao semanário Sol, ter Portugal três vezes mais restaurantes por habitante que a média europeia, e acrescentou; isto não tem viabilidade económica. Coisa que, convenhamos, está para além da esfera de acção de qualquer projecto a Elliot Ness. Justificar acções mediáticas e prepotências avulsas, com palpites arrogantes sobre o desenvolvimento da indústria hoteleira, estará ao alcance de alguns endeusados, porém, não é postura recomendada sem estar devidamente embalada e homologada.
Posto isto e ainda assim, sou a favor da ASAE, não desta ASAE liofilizada, securitária e “mata-cavalos”, mas de uma ASAE reguladora no bom senso, inteligente, que não faça tábua-rasa das tradições, com uma dinâmica de actuação de urbanidade e proporcionalidade, onde o rigor não seja a cega aplicação das normas mas a sua justa aplicação, em vez do despudorado mediatismo e prepotentes excessos de ordem conhecidos que alteram o nosso modelo estrutural e também alguma identidade nacional.
Ora, os pecados da ASAE já do foro do anedotário nacional, estão identificados pela informação constante e adjectivada da sua actuação. A ASAE é uma entidade jovem, e como todas as entidades jovens cometeram erros, como reconheceu o próprio inspector-geral em acto de contrição no parlamento, esperemos que reconheçam de facto que os cometeram para que, uma necessidade e a bela ideia de por ordem na desordem que tanto já brandimos, não se transforme num caleidoscópio de questões e numa ridícula e fundamentalista policia de costumes às ordens dos tecnocratas de uma Comissão Europeia que (admitamos meus senhores), por incapacidade das nossas associações ao não fazerem derrogações a um regulamento eurocrata e mercantil, nos colocaram nesta situação de “miséria doméstica”.
A razão desta articulação que se pretende reflexiva, causada enfim pela insistência com que circulam convites para assinar petição contra a ASAE, é declarar que, ao contrário do que estão a fazer alguns “senadores guerreiros” com actividade mediática de relevo e amenézia profunda, não anatemizo um necessário organismo público que se preocupa em fazer cumprir a lei e não embarco na saloiice mediática que pretende fuzilar o imaturo “mensageiro”.
Esquece o “cívico” António Nunes, que disse um pouco mais que isso. Também disse na sua entrevista ao semanário Sol, ter Portugal três vezes mais restaurantes por habitante que a média europeia, e acrescentou; isto não tem viabilidade económica. Coisa que, convenhamos, está para além da esfera de acção de qualquer projecto a Elliot Ness. Justificar acções mediáticas e prepotências avulsas, com palpites arrogantes sobre o desenvolvimento da indústria hoteleira, estará ao alcance de alguns endeusados, porém, não é postura recomendada sem estar devidamente embalada e homologada.
Posto isto e ainda assim, sou a favor da ASAE, não desta ASAE liofilizada, securitária e “mata-cavalos”, mas de uma ASAE reguladora no bom senso, inteligente, que não faça tábua-rasa das tradições, com uma dinâmica de actuação de urbanidade e proporcionalidade, onde o rigor não seja a cega aplicação das normas mas a sua justa aplicação, em vez do despudorado mediatismo e prepotentes excessos de ordem conhecidos que alteram o nosso modelo estrutural e também alguma identidade nacional.
Ora, os pecados da ASAE já do foro do anedotário nacional, estão identificados pela informação constante e adjectivada da sua actuação. A ASAE é uma entidade jovem, e como todas as entidades jovens cometeram erros, como reconheceu o próprio inspector-geral em acto de contrição no parlamento, esperemos que reconheçam de facto que os cometeram para que, uma necessidade e a bela ideia de por ordem na desordem que tanto já brandimos, não se transforme num caleidoscópio de questões e numa ridícula e fundamentalista policia de costumes às ordens dos tecnocratas de uma Comissão Europeia que (admitamos meus senhores), por incapacidade das nossas associações ao não fazerem derrogações a um regulamento eurocrata e mercantil, nos colocaram nesta situação de “miséria doméstica”.
A razão desta articulação que se pretende reflexiva, causada enfim pela insistência com que circulam convites para assinar petição contra a ASAE, é declarar que, ao contrário do que estão a fazer alguns “senadores guerreiros” com actividade mediática de relevo e amenézia profunda, não anatemizo um necessário organismo público que se preocupa em fazer cumprir a lei e não embarco na saloiice mediática que pretende fuzilar o imaturo “mensageiro”.
9 comentários:
Ai, amigo, estou cansada de tanta mentira de políticos e de tanta inspecção da ASAE. Uma ASAE que quer matar o que há de genuíno e faz parte da nossa identidade.
Um abraço
A ASAE tem cumprido a Lei. Se a Lei está mal redigida ou é mal aplicada, tal compete a outros órgãos, nomeadamente à Assembleia, onde PSD e CDS aprovaram boa parte destas mesmas Leis cuja aplicação agora parecem criticar, cúmulo da hipocrisia... Na verdade, embora se possa questionar o estilo e a moral (naquele triste episódio do Casink), a ASAE tem no essencial feito um bom trabalho, em defesa da Lei e da saúde de todos nós, e as críticas que sobre ela caiem residem no estilo de um inspector que depois do escãndalo do Casino do Estoril já devia estar demitido e num laxismo a que muitas empresas de restauração se habituaram a viver e que agora... terminou. Ou não. Se o lobby antui-ASAE vencer e se este inspector desprestigiante continuar em funções.
ainda existe?
ainda não "dançou"?
___________
o que vale é que me vou....
beijos.
alados.
Parece caminho torto, feito pelos políticos daqui.
Excesso em prol de ninguém...
[s]s
Acho que vou me repetir, mas os políticos, em todos os lugares, são muito semelhantes.
é....infelizmente concordo com o Bill e com o Lino.
é uma tristeza....mas é verdade.
afinal o ser humano antes de ser político é homem...:) e andamos muito (nós todos, a humanidade) a precisar de um bom banho...antes que a água acabe...
e vai acabar...
______________beijos.
acabadinhos de chegar.
É incrivel a quantidade de cretinices ditas por membros deste governo,tenho que a ASAE ainda não percebeu bem qual é o seu papel na sociedade e alguém vai ter que lhes explicar .
JOY
Querido Pires
___________:))___________
______________cheguei!!!
agora é só_____um olÁ:)
e_________de todo coração__________
agradecer____________a visita na minha ausência
____________voltarei mais tarde
para ler e_____________comentar
beijOs com carinhO
O problema não é a ASAE, nem sequer o nosso govero.
O que acontece é que a ASAE faz cumprir por cá a fúria regulamentadora de Bruxeas. A maior parte dos regulamentos idiotas que nos submergiram nos últimos tempos foram-nos impostos por Bruxelas que passou por cima de um governo (o nooso) acéfalo e inoperante.
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