Música

3 comentários:

Anónimo disse...

Entre nós as feiras de discos ou livros, são geralmente consideradas acontecimentos culturais relevantes.
Esquecemos as feiras da ladra, de pinhões e outros frutos secos, de doces e licores, de artesanato, de chocalhos, de cães, de albardas, de caroços, de porcos (é mais fino dizer suínos), de quinquilharias, geringonças, de roupas usadas, de cavalos, vacas, perfumes, 'lingerie', velharias, 'sexware', cebolas, queijos, enchidos, amuletos ou ervas milagrosas.
Como se os livros e os discos fossem matéria de natureza divina, acima de qualquer suspeita, fautores de civilização e de saber.
Mas não são! Hoje não são! Hoje são um comércio vulgar, sobre o qual é necessário exercer um sentido crítico muito forte e severo e muito corajoso.
E ter de vender coisas, assim à força, é triste...

É possível e necessário fazer as coisas de outra maneira.

Aníbal de Sousa
9/10/2005

José Pires F. disse...

Não foi essa a intenção, mas como esta é uma feira internacional onde os coleccionadores poderão encontrar algumas raridades, mais propriamente no que respeita ao vinil, achei bem divulgá-la. Não vejo problema nenhum nisso, eu gosto de feiras, das mais variadas, até costumo visitar uma bem perto de ti, a feira de Azeitão que se realiza no 1º Domingo de cada mês. De resto concordo contigo.

Anónimo disse...

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