Outros caminhos na dulcíssima distância dos hábitos.


Caminhava com o ritmo marcado, não se lembrava de onde vinha nem lhe eram claras as cores essenciais, mas isso não parecia incomodá-lo por mais irónica que lhe parecesse a distanciação com que encarava o facto.
Era um homem de baixa estatura, de aparência um pouco míope e uma pequena calvície na fronte, vestia fato completo azul-escuro, camisa branca e uma gravata azul ciano. Os sapatos reluziam avassaladores do polimento e, estranhamente, sem uma dor digna de nota, não conseguia deixar de arrastar o pé direito sempre que dava um passo. Essa era a única preocupação denunciada pelas rugas ligeiras em ambas as faces e pelo facto de há muito não se sentir tão bem; aquelas malditas articulações que o apoquentavam há anos hoje não davam sinal, só aquele arrastar do pé que teimava em marcar o ritmo e a dormência do braço do mesmo lado lhe desviavam o pensamento do objectivo da caminhada.

Quando vislumbrou o sopé do monte que se tinha descoberto aos poucos, sorriu pensando que o objectivo estava próximo, ali mesmo à sua frente. Sentia-se bem para encarar a subida até à oliveira que teimosamente decidira medrar naquele cume inóspito longe do ondular secreto das planícies.
Finalmente chegou, há muito que ali não ia mas verificou com satisfação que tudo estava na mesma; a oliveira e o mato rasteiro dobrados pela voz do vento agreste de norte, teimavam em ali permanecer.

Olhava à sua volta quando viu o Carriço assomar por detrás da raquítica oliveira e caminhar na sua direcção de rabo a abanar em sinal de contentamento. Logrou ter visto gotas de água nos seus olhos imediatamente antes de este lhe saltar para os braços quase o fazendo cair.
Quando conseguiu que parasse de lhe lamber a cara e o acalmou, reparou que a trela de corrente estava pendurada na oliveira. O Carriço percebendo de imediato a intenção, de rabo a abanar colocou-se em posição para que o dono o prendesse.
Finalmente, quando estavam prontos para a partida, sem qualquer lamento entendeu o motivo da caminhada: algo lhe dissera que o Carriço o esperava naquele local onde no ano passado o havia enterrado. Não quisera partir sem o dono, esperara por ele, pelo seu tempo, e naquela tarde de Outono, um raio de sol estival que pareceu absorver a liquidez das rochas uniu-os como frutos da mesma árvore.

58 comentários:

  1. na velha e rural china os mortos são levados aos ombros pelos seus amados. atirados do alto das montanhas quando passa uma águia.

    aqui o culto é o mesmo. mesmo que não pareça. os amados são eternos caminheiros que nos norteiam o regresso ao pó.

    à claridade dirão os fiéis. à ternura digo eu....sem outro saber que não seja o de caminhar.


    beijo. e já re.volto.

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  2. e daS OLIVEIRAS....que nunca serão mato o passado frutifica sempre como metáfora terna e redentora. assim as almas que sobem ao monte.

    para melhor ver escorrer o líquido da parábola.

    _____________________
    confesso nunca antes ter lido este conto. que de agreste nada tem. apazigua quem o lê.

    ____________________beijo. de árvore.

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  3. escreves maravilhosamente bem.


    e eu adorei o registo dulcíssimo deste maravilhoso conto.


    um abraço.

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  4. e eu re.chego...:) para subscrever a MJQ!

    e saio.


    em pés de algodão ou com abraços de bambu....


    (que inveja)

    mas juro que é da boa!!!!! e se eu fora o que não sou "plagiadora"...:) roubava este conto todinho....acrescentava-lhe uns pós de cerejeira e dizia que era meu....:) mas claro todos iriam perceber que assim assim só mesmo o PiresF!!!!!!

    Plim!

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  5. LINDO.
    o conto. o contar.

    é apaziguante, sim, como diz a Isabel, na história e na prosa límpida.

    obrigada por este momento de reconciliação com o mundo.

    um abraço

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  6. Gostei do conto.
    Li mais para baixo e também gostei.
    Tenho que vir cá mais vezes...
    Boa semana, abraço.

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  7. Anónimo16.2.09

    Conto que beira à ficção, mas é de uma realidade dolorida... Lindo!

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  8. Anónimo16.2.09

    Parabéns.Há tempos que não leio uma escrita a comover-me.

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  9. Da espera, da viagem, do cume e da particularidade das folhas...


    soltas...

    Gostei muito PiresF.


    beijo

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  10. Anónimo16.2.09

    Caro PiresF

    Lembro-me deste seu conto da Rua dos Contos. Penso até que foi dos primeiros que li e gostei de relê-lo

    Um abraço e boa noite para si

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  11. Da liquidez e da concisão perfeita da prosa.....

    (e o que fica implícito é igualmente marcante)


    [já tinha saudades de ler aqui...]
    fantástica prosa/conto/post!


    um abraço
    :)

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  12. querido amigo, gostei tanto!!!

    comovi-me.


    muitos beijos

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  13. Mais um texto e um conto notáveis.

    É de uma ternura tremenda esta serenidade na morte e na certeza do reencontro.
    Gostei muito de te ler.

    Parabéns.

    beijo

    enorme

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  14. Anónimo17.2.09

    Pausadamente doce...

    No dia, um (re)encontro de amigos... semente e raiz de uma mesma arvore da vida e do além horizonte...

    "um raio de sol estival que pareceu absorver a liquidez das rochas uniu-os como frutos da
    mesma árvore."


    Magistral...

    Eu aqui rindo do comentário da Isa hahaha Plim!

    abraço amigo.

    [s]s

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  15. Na luz do caminho que não foi só ficam as marcas dos laços que nem o tempo desfaz.

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  16. obrigada Amigo Bill....:) eu tb....a rir de mim....e da minha incapacidade de me acrescentar em pós de nada para imitar esta escrita...:))))


    (private joke)


    me .....ao piano.

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  17. Lamento só há pouco tempo o ter descoberto

    mas ainda vou a tempo

    Meu caro - mais que a profundidade

    do conteúdo a sua forma inteligente de escrever

    sublima o texto e o seu autor

    Abraço amigo

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  18. Anónimo18.2.09

    absolutamente comovente e comovido o que aqui escreveu. porque eu amo os animais com a mesma inteligência do caminhante. é bom acreditar que a alma deles tem afinal o mesmo peso que a nossa. e que um dia, debaixo das azeitonas, se juntam num só caroço. muito obrigada por este conto e um grande beijinho.

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  19. lembro-me dele. Releio e refaço o enlaço da primeira leitura.
    Terno, onde se destacam frases de grande força e beleza poéticas.
    Ao nível do Plim da IMF :)que me fez sorrir. A senhora da palavra bonita.
    abraços meus

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  20. Piresf
    Não é bajulação falar desta escrita envolvente que mexe com as nossas emoções e onde o imprevisto se casa com a certeza. Certezas de reencontro e da continuidade dos afectos.


    Abraço

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  21. Num registo que eu não te conhecia, a morte e o reencontro na sua forma poética. A sentirmos de facto assim, encara-se suavemente o final da vida (e oxalá assim fosse para todos!)como uma prodigiosa passagem e um encontro deslumbrante com quem mais nos marcou em vida, para um tempo Infinito de nunca espera. De um conto tão simples entramos no belíssimo.

    Beijo

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  22. escrita clara, sem nada a mais ou a menos. um texto terno que nos envolve e comove. apetece reler e reler...
    beijo

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  23. Querido PiresF....e eu a pensar que era tb um "recolector"...hum....


    tá bem.



    ora boa tarde. dulcíssima.

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  24. Também os agnósticos, como eu, pensam encontrar um dia aquele sorriso que desapareceu das suas vidas.
    A natureza humana é assim.
    Um texto surpreendentemento lindo e verdadeiro.

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  25. perfeito domínio da "arte" de contar. prendes soberamente o leitor ao logo do texto.

    um final inesperado. fremente de humanidade...

    abraços

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  26. Informo que está sob vigilância atenta do ROQUERHUNTER. Advirto para a possibilidade de fazer parte da SALA DE TROFÉUS do "caçador de supositórios"... ou NÃO.

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  27. Meu caro rokerhunter, informo-o do meu desinteresse em fazer parte de qualquer recanto da sua casa. Se anda à caça de supositórios e não me atrevendo a imaginar qual o propósito de o fazer em tom ameaçador, o que me leva a crer que a intenção manifestada não será a melhor, aconselho a sua compra numa qualquer farmácia, onde, já agora, deverá adquirir uma caixinha de primeiros socorros com pensos taralhouco, tintura de alucinação e fraldas descartáveis que sustentem males estruturais. De caminho vá à igreja, à bruxa e à Sinagoga, ao Estado Maior e à Nossa Senhora da Deriva, manifestar o seu grande carácter e compre uma barraquita para o cão, pois, o frio da noite pode afectar-lhe o faro. Entretanto, caso a consciência da blogosfera não tenha nada de mais importante a dizer e de cuja relevância não restem dúvidas, eu continuarei a manifestar-me conforme entender, quer esteja certo ou errado, incluindo avenida a cima ou abaixo com a policia no encalço.

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  28. oh...tb. fui visitada....assim..:)

    será sinal da primavera ?


    beijo!!!!!!!!!
    ____________________

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  29. Anónimo22.2.09

    A única pessoa que aqui faz vigilância sou eu e já te aviso que se importunares o PiresF terás o inferno atrás de ti e já sei que não saberás lidar com isso, pois no mundo real não passas de um totó recalcado!

    Tem cuidado, miúdo!

    HEADHUNTER
    Estou de olho em ti e a minha sala de troféus não é virtual...

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  30. bem... agora fiquei mesmo convencida da minha importância...


    e não é que encaminhei "esse visitante" para a reciclagem????



    :)))


    bom dia piresF... já um pouco tardio.

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  31. abençoado/a Anónimo/a.


    ,


    beijo.

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  32. Anónimo22.2.09

    Olá, Pires!

    É sempre enriquecedor passar pelo seu blogue!

    Um grande abraço!

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  33. eu e a tia lígia adoramos o Carnaval !


    Chuac!_

    (passei por aqui porque estou tão farto de crises e tristezas que vim respirar um pouco de cor de rosa)

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  34. passei a espreitar
    o espreitador ...

    Chuac!_

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  35. Anónimo23.2.09

    Caro Headhunter, permite que me chegue à frente e tome o teu lugar na posição de paladino do Pires, apesar de saber que este dispensa reforços na hora se travar de razões. No entanto, a amizade e o respeito são assim e levam-nos ao chamado "rise to the ocasion"! Eu estarei atento a macacos e orangotangos, mas podes manter o inferno em "stand by"... Podemos vir a ter de fazer um churrasco com carne de porco...

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  36. Um encontro por entre o murmúrio das folhas que caminham juntas em todas as estações.

    P.S.: Obrigada PiresF por integrares do rol de indivíduos que, felizmente, conseguem manter o seu nível de boa educação.

    Abraço cheio de sol.

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  37. bem, também estou por aqui, para o que der e vier...

    abraço

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  38. esvaecida a memória do fatal rasga-se o papel secundário. aquele mais breve e pouco delator dos movimentos subterrâneos....enfim, isto para um dia da "carne em vales" que seja mais solar. e a Sophia fica bem...(embora, mal dos males, não seja uma Poeta de quem eu goste....coisas...ainda me matam por dizer tal heresia....mas como hoje é Carnaval... ..... ......)

    beijos. sem máscara.

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  39. Pois, caro amigo.
    Eu também fui visitada. :))))
    Uma honra!

    Beijos

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  40. Isto confirma o que eu disse um dia destes por aí: passam-se coisas estranhas na blogosfera. E começou tudo em 2009 o que me faz acreditar que vai ser um ano maldito. Mais estranho ainda, anda tudo a publicar livros, as editoras não param de nascer atentas ao bloggerboom de marados que resolvem publicar os seus escritos por tuta e meia ou tuta nenhuma ou para ter o prazer de sentir na pele o que é estar no pódio a dar autógrafos e o raio que o parta. Depois descobre-se que muitos desses que publicam livros escreveram a maioria dos textos a partir de outros tirados de blogues com um público que comenta com franqueza e com longa data, sendo que os textos são "horrivelmente" parecidos com as palavras trocadas do lugar e substituídas aqui e acolá por outras para que o copieta não seja desmascarado.Fica-se com um sentimento que nos foi amputado algo, um membro é substituído por outro que não nos pertence. E mais! Aparecem os exterminadores implacáveis com metralhadoras e tudo a fazer RATATATATATATATATA!, a ameaçar de porrada se fizeres mal ao meu menino, os caçadores de bruxas, de diabos e de hipócritas, etc etc.. bem, passam-se coisas esquisitas na blogosfera e se é uma pequena amostra do que vai no mundo então o mundo subitamente tornou-se incrivelmente compreensível. E como a gente diz na vida real "melhores tempos virão", resta-me aguardar algo semelhante por estas andanças, que até seria algo em tão pequena escala, nós aqui somos um mundinho tão pequeno mas arrastam-nos todos para a merda, então venha daí a bomba que destrua tudo para que se reconstrua algo de novo porque... não se está bem por cá. Aqui está, meu caro PiresF, nem tens culpa nenhuma, nem 99% dos que nos abraçam. Mas 1% chega para alguns desistirem.
    Ena, não quis passar a fronteira dos tintins nem nada mas em que espaço mais bacano do que este havia eu de chorar? E se não for publicado também não levo a mal. Não tenho alvos nem faço ideia de para quem falo.

    Um beijo. Absolutamente tudo de bom e inté.

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  41. Querida Marta,

    Este espaço é teu e podes debitar tudo o que te vier à cabeça, és sempre bem-vinda.

    Sabes, também eu de há uns bons tempos para cá tenho um problema com a blogosfera, um problema de fartura: fartura de fait divers, fartura de soft-core, fartura de parte da civilização que a invade e fartura da vulgaridade. Tenho/temos dificuldade de convivência com a dualidade permanente destes fainantes. A blogosfera ao contrário do fluxo e refluxo que lhe dava uma natural grandeza, passou a ser o sustento de alguns, de uma ralé que vive na gandaia.
    Hoje já não tenho paciência para combater esta má safra em que campeiam os pimpões e mentirosos funcionais peritos em adjutórios manhosos que, a toda a hora produzem inanidades e as saboreiam sem pensar.
    …mas quem sabe se amanhã terei, por isso aqui continuo.

    Grande abraço, Marta.

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  42. aviso:


    roubei este comentário da Marta. um destes dias publico-O revisto e aumentado no Piano.

    Plim!

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  43. tão bonito, tio Espreitador!

    Um Chuac!_ para ti !!!

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  44. Anónimo28.2.09

    Eu que eu sou na net, sou na "vida real" e na vida real continuo fiel à "minha escola". Isto não é um mundo de caca de cada um para o seu lado... Não! Nem o real é assim, nem este deve ser só por pensarmos que o real o é.
    Vou continuar a "ameaçar de porrada se fizeres mal ao meu" amigo! O meu amigo é o PiresF. A equação é fácil e o resultado é apenas este.

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  45. É um bonito pequeno conto, um género que considero de muito difícil realização.
    Depois, passou-me uma mensagem muito bela de que nunca se morre completamente só.

    Um abraço.
    Jorge P.G.

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  46. Que escrita! Que mundo! Pensava eu, que por saber alinhar umas palavras com esmero numa caligrafia regular, sabia escrever...De repente, senti-me pequenino... dentro da sua Literatura.

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  47. e A.marcei-me....:)))


    ________________bom dia Querido PiresF....


    bom domingo!!!!!

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  48. a.braça-março.te Pires F.

    Que todas as árvores a florir te perfumem ainda mais o humor e a delicadeza e arredem os inconvenientes que aqui teimam em passar.

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  49. 'frutos da mesma árvore'...

    ou raizes do mesmo tronco...

    (gostei muito..

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  50. obrigada pelo carinho a renascer do concavo...:)


    (falta aqui um acento q.q. mas não me apetece saber onde....raios...quem os terá inventado? aos acentos???)


    boa semana PF.

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  51. olhe,,,,,sabe que mais?????

    tem muito mau feitio!!!!


    prontus!


    essa agora.....des.dizer-me àcerca da G.L.????


    puxa....é mesmo Teimoso.



    e vou!


    deixo beijossssssssssssssssss.....:))))

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  52. ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh....tão uindo....


    enfim..tem música e tudo.....ai ai bai....enfim...



    beijooo.

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  53. p.s.
    e este 'Creep' soa mesmo bem na voz dela..................... :)


    abraço!

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  54. fiquei sensibilizada... porque para além de marota, tenho a lágrimita muito perto, muito perto mesmo do coração.

    Bjito e grata por este momento.

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  55. e em dia de oito "oitavo-me" aqui. na sombra dulcíssima de todas as oliveiras.

    sem destino outro que não seja o de caminhar.

    até que não sejam necessários nem oitos nem oitentas...:)


    beijo. grato. íssimo.

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  56. Quanto tempo que eu não venho aqui...

    Embora tenha passado algumas vezes, o título tivesse me chamado muito a atenção, só agora parei pra ler.

    Lindo, belo, sereno... Foi fundo nas minhas saudades e esperanças.

    Beijos, boa semana...

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  57. "Não quisera partir sem o dono, esperara por ele, pelo seu tempo..."

    este "carriço" faz lembrar o lendário "Argus", unico ser vivo a reconhecer Ulisses e a saudá-lo com um latido de alegria.


    Bela história, PiresF !


    saudações :))



    fortíssimo abraço



    iv

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  58. Fiquei sem perceber se este comentário seguiu

    ((:



    beijo


    iv

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