Ela queria construir a estrela da sua integridade sobre o dorso do tempo.
Repousava na embriaguez da sua espera, respirava o frémito de um silêncio amoroso.
No limiar da dança, contemplava os minúsculos astros da sua morada nua.
No limiar da dança, contemplava os minúsculos astros da sua morada nua.
Caminhava abraçando o espaço e modelando no ar a sua identidade de água errante.
Ela construía o reconhecimento de uma aparição que fosse a evidência do seu olhar aberto e livre.
António Ramos Rosa
Ás letras junto a música, pois tenho uma sugestão musical a que poderás ter mais acesso em Lisboa que eu no Porto.
ResponderEliminar(Apenas uma apresentação na Casa Da Música, penso eu...)
Será por volta da hora do almoço de amanhã, n'A Sombra. :)
(agora deu-me para os "drafts")
Boas leituras,
RS
(Eu ando ás voltas com o Finkelstein, mais indigesto - don't ask!)
hehehe
Caro PiresF
ResponderEliminarVolto mais tarde para ler com mais atenção esta pérola
Bom dia para si :)
gostei bastante
ResponderEliminarbom dia!
bom fim de semana...
ResponderEliminarUm escritor de mão cheia. Uma escolha de mestre que possui a sensibilidade para o fazer. O resultado é a beleza!
ResponderEliminarUm grande abraço
Acho que integridade e o factor tempo não andam de mãos dadas. Quando somos jovens e idealistas, lutamos por esse valor. Mas depois o tempo passa, as rodas das organizações passam sobre o nosso molde, e deixa-se cair a integridade pelo chão. Espero sinceramente que isto seja apenas o meu pessimismo a falar, mas pelos exemplos que vejo...
ResponderEliminarBelas palavras...
ResponderEliminarPerfeita simetria de sentidos e pensamentos.
ADorei.
Bom fim de semana amigo.
[s]s
As palavras mágicas de Ramos Rosa...
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana ;)