Para os que engolem antes de provar


Escreveram-me dois seres indignados; um orangotango e um babuíno, cujas respectivas orientações sexuais não tenho o prazer de conhecer e descarregaram a bílis; primeiro no meu e-mail e depois na caixa de comentários que felizmente está protegida contra ameaças à saúde pública.
No entanto, acredito, que por detrás de supostos estatutos morais, éticos, filosóficos, etc., produzidos pela medula destes caridosos seres despeitados e desnutridos de qualquer materialismo dialéctico, está um respeito sincero (razão da atenção dispensada à humildade de génio e superioridade magnânima do autor deste post) que considero ser necessário alimentar em vez de destruir.
Sei que, vivemos tempos moralmente dissolutos, tempos em que é urgente resgatar uma certa corrente filosófica que dá relevância primordial ao que, em cada sociedade ou civilização, se herdou do passado como hábitos e procedimentos razoáveis, e é nessa conformidade que todos merecem a oportunidade de se retractarem de forma a harmonizar na medida do possível os valores em causa.
Sabemos que há uma fracção da "população que se destingue" por carregar as malas dos outros, mas, estes seres, muito embora de sociologia simples, estão longe de se constituir como uma entidade sociologicamente coerente, são, antes, um grupo profundamente perdido numa fronteira inusitamente clara: como não são grandes máquinas na prudência e cálculo das consequências das suas acções, abocanham competências para que não estão preparados devido à sua herança genética, ou seja, a sua cultura é o reflexo de meia dúzia de idas ao café onde, entre bagaços, adquirem dotes para tudo o que é mesquinho e reles na lógica das velhacas traicõezinhas para abrilhantar o ego, próprias de quem não tem coluna vertebral.

Sei que ainda tinha em mente mais uma palavrinha ou outra para este grupo de seres que coça os testículos enquanto conversa com alguém, mas por agora só me recordo da dos filhos da puta, fica, pois, para outra ocasião.

Entrada posterior: A Alice Macedo Campos, voltou e está AQUI.

72 comentários:

José Pires F. disse...

PS: Meus caros seres, policias dos valores morais dos outros, qualquer vómito vosso lançado para as caixas de comentários deste blogue, enquanto não ultrapassar a fronteira dos textículos, não será publicado.

Anónimo disse...

Caro PiresF

Infelizmente respiram, esses seres. Mas não são eles que contribuem para uma melhor sociedade, nem são eles que fazem avançar o mundo, são travões destravados sem pastilhas que perigam a nossa conduta.
Felizmente ainda existem pessoas como o PiresF que denunciam e combatem essa corja humana.

"Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas ..."
Guerra Junqueiro

PS - Desculpe a ousadia, mas tem uma errata: "população que se destingue"


Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO

Ana Beatriz Frusca disse...

Apoiado, tio!
É por essas e outras que a Bat fechou as portas do bloguinho dela.

Beijinho.

tb disse...

Nem sei se ria se chore...acho que vou optar pela segunda hipótese. Nunca vou entender o porquê das pessoas que "matam" o tempo com idiotices e insultos.
Deixa lá, amigo Pires "os cães ladram e a caravana passa"
Abraço forte

Unknown disse...

Pois eu fico à espera que te lembres das outras palavrinhas. É que esta merda está a cheirar mesmo mal e o silêncio é sufocante. Este silêncio que vem de quem não sabe fazer mais do que coçar os tomates, que é como se diz cá na minha terra:)))))
Vou ficar atenta;)
Abraço, PiresF

Unknown disse...

ah... eu acho que o "destingue" foi de propósito. ou estou enganada?

Graça Pires disse...

Apoiado Primo! Há pessoas demasiado desocupadas neste país... Um beijo.

Mar Arável disse...

Força meu caro

que nunca lhe doa a vergasta

A canalha merece ser fustigada

José Pires F. disse...

Obrigado Miguel, sabe, de vez em quando temos de lidar com estes exemplos, por excelência de QI soez e que debitam anormalidades por não saberem ler.
Eu detesto ser mal entendido, logo catalogado e crucificado por bazófias que entendem tudo mal, depois, não tenho vocação para acções iluminadoras ou civilizadoras, enfim, embora me apeteça mandá-los foder, lá me vou esforçando com textos onde procuro alguma distanciação sensata.

Outro obrigado por trazer Guerra Junqueiro (muito o seu estilo e que desde sempre aplaudo) a um post mais ao estilo de Ortigão.

Quanto à errata; bem, acabei por acrescentar comas, mas trata-se de um neologismo. Creio que, se as comas lá estivessem, o Miguel nunca seria apanhado nessa.

Grande abraço.

José Pires F. disse...

Olá Bia,

Sei bem pelo que passaste, infelizmente, a Net, está cheia de mongalhice imbecil e de cretinos emplumados, razão porque, tempos atrás, quando uma “sueca” prostibular para aqui vinha completamente bêbada vomitar, moderei os comentários.
Creio que, utilizo sílabas a mais para alguns seres condicionados ao vocabulário do trivial, e depois, estes, comportam-se como aqueles cães que quando vêem uma perna, num atentado à dignidade, só pensam no truca-truca-truca, hélas.

Obrigado.
Beijinho e saudades do titio.

José Pires F. disse...

Querida TB,

Ri minha amiga, os zé-pereiras de tipo que gostam muito de quase tudo mas não percebem nada de nada, são para nos fazer rir, principalmente quando, nada mais têem do que sapos para parir e, de repente, se vêem esmagados na sua idiotice. Nessas ocasiões, usam do típico esbracejo acompanhado de tiros em todas as direcções, inclusive na própria sombra, mas como prefiro o carnaval ao halloween, apesar de não gostar do carnaval, tudo bem, estamos cá para ganhar um lugar lá encima.


Obrigado e um enorme abraço.

José Pires F. disse...

Ângela,

Embora a vontade fosse a de os tratar à bruta, a intenção foi a de elevar o discurso. Quando sabemos que nos defrontamos com intelectos inferiores, o mínimo que podemos fazer, como cristãos, é disfarçar a sua incapacidade e proporcionar-lhes alguma dignidade.
Eu ainda chamo abrunhos às ameixas queen e preservo com gosto algumas tradições, mas não suporto os funcionários e polícias susceptiveizinhos da blogosfera, tão presentes naquele conto do Gógol, “O Capote”, que os descreve como tendo “o rosto um tanto bexigoso, a dar para o arruívado, de aparência até um pouco míope e uma dessas cores de tez a que chamam de hemorroidal...

Tens razão, foi, mas como não estava entre comas levou o Miguel àquela interpretação. Agora já lá estão, hesitantes, mas estão.

Obrigado, abraço.

José Pires F. disse...

Prima,

Como tens razão, a desocupação e a falta de caracter travestida de amiga da liberdade, é a embriaguez de alguns.
Divertimento? Terapia? Brincadeirinhas graciosas? Recadinhos privados e angústias fingidas? Sei lá.

Beijinho e um sonante obrigado.

José Pires F. disse...

Mar Arável,

Caro amigo, a vergasta da blogosfera, como bem sabe, é a palavra. Infelizmente, hoje, os cronicamente mal dispostos e os iletrados, aplicam-na tosca e arbitrariamente como quem come papas de fagópiro e enquanto assoam o nariz e lambem os dedos.

Mas enfim, assim é a vida… repare; eu agora que tenho dinheiro para os charutos, tenho de os fumar na rua, mas haverá maior injustiça?

Grande abraço, do lado de cá do Rio.

mariab disse...

é zurzi-los com o que as armas que temos: as palavras. muito bem. mas ainda gostava de mais umas palavrinhas... :))
beijos

Arábica disse...

PiresF


é por tantas vezes, tantas pessoas, fcarem em silêncio, que esses seres ainda se atrevem a pensar ter o dito e tão falado "poder", aprendido muitas vezes enquanto encostados a um qualquer balcão...

Eme disse...

Infelizmente acontece. Impressionante como aqui neste mundo virtual onde supomos que a distância nos isenta de passar por uma guerra de nervos, aconteça precisamente o contrário. Um dos maléficios do verbo é a má interpretação das coisas. É que aqui também se formam "grupinhos" que agem cegamente em defesa dos "seus virtuais" sem se darem ao trabalho de saber a verdade dos factos. Curiosamente, tal como os orangotangos e babuínos que defendem os seus grupos, furiosamente se necessário.

Respira fundo caro PiresF. Falo com desconhecimento de causa e saio em bicos de pés por me ter atrevido a ir para lá das fronteiras dos testiculos (se os tiver já são primitivos, a biologia diz que em fase de feijãozinho todos os temos até a diferenciação).

Abraço.

Manuel Veiga disse...

Força, meu caro!...

abraços

Manuel Veiga disse...

Força, meu caro!...

abraços

Sahmany - Sandra Mara disse...

Caramba, tu tá bravo heim?
Que foi que eu perdi?
hehe.
Calma menino, deixa esse povo falando sozinho. Nem vale a pena esquentar a cabeça com coisa pouca.
Abração pra vc.

José Pires F. disse...

Mariab,

já que as universidades ainda não passam atestados de inteligência e eu não preciso de primos encorpados para me ajudarem a dar umas sarrafadas nestes seres, toca a zurzir nesta fauna fedorenta que se expressa através do insulto obtuso. É claro que existem mais palavrinhas, outras palavrinhas, mas isso é por mim entendível a descer ao nível dos primatas.

Grande abraço.

José Pires F. disse...

Arábica,

O problema é que estes seres obtusos pensam mesmo que o têem, estão tão habituados à PlayStation, que acreditam que disparando insultos a torto e a direito ganham alguns créditos, assim, lestos, iludidos pelos brinquedos e turvados pelos bagaços, pensam que a falta de educação e a chantagem pejorativa são as armas da blogosfera, erro crasso.

Grande abraço.

José Pires F. disse...

Olá M,

De facto não sabes nem eu conto, pois, a saberes, o ataque de riso seria tal que haveria o perigo de uma sincope.
Só interessa saber que, estes seres que me proporcionam estes cuidados, velejam no tumultuoso mar da divina comédia nacional, de tal forma que, dadaístas e surrealistas, correm sério risco de desemprego com a invasão do seu espaço por estes artistas da manipulação.
Não é a primeira vez que falo sobre os insultos na blogosfera e tenho uma opinião: sou a favor. Desde que feitos com conteúdo e estilo. Um insulto sem conteúdo é igual à falta de conteúdo de uma opinião e é incompreensível que quando se fala para a humanidade, não se dignifique o insultado com um pouco de arte.

Grande abraço.

José Pires F. disse...

Herético,

Obrigado meu caro. O Marlon Brando usava a manteiga, eu utilizo o azeite biológico, escorrega melhor e não faz mal ao zuate popular.

Abraço.

José Pires F. disse...

Sahmany,

Isto não passa de uma lição de gramática, filosofia, retórica e o ocasional esbofeteamento verbal, coisas normais na Lusitânia.

Grande abraço.

maria josé quintela disse...

falemos antes de flores.



:)



abraço. do norte.

José Pires F. disse...

MJQ,

Fiquemos então em conexões florais e em retoma de ar fresco nos neurónios que, nunca o sentem, mas aproveitam, pelo menos os deste mero escriba de blogues e teu amigo.

Enorme abraço, sem longe, como diz e recordo a nossa amiga, Tchi.

O'Sanji disse...

Caro amigo
Esses seres aberrantes polulam por aí, talvez em maior número do que possamos pensar.
Já vi muito disso... e as técnicas de escorraçamento são várias. :))
Uma delas é deixá-los na ignorância.
Como a Zé... falemos de flores... que têm um odor agradável! :))
Beijo

mfc disse...

Sempre houve, e haverá, os que se servem e os que são servidos.

José Pires F. disse...

Que seja assim amiga O’Sanji,

Como disse Alexandre O’Neill, no “A saca de orelhas”;

Não te ates com os atacadores dos outros.
Deixa a cada sapato a sua marcha e a sua direcção.
O mesmo deves fazer com os açaimos.
E com os botões.



Tudo tem os seus trâmites, meu filho!
Não faças brincos de cerejas
sem te dares, primeiro, as orelhas.

Enorme abraço, daqui para aí.

José Pires F. disse...

MFC,

Ocorre-me Manoel de Barros, Se você prende uma água, ela escapará pelas frinchas. Se você tirar de um ser a liberdade, ele escapará por metáforas.

Abraço.

isabel mendes ferreira disse...

e sobre a genética....e sobre a filosofia e sobre a ignorância e sobre os ditos omitidos e os gritos da surdez e os textículos do inóspito....e sobre quem não é mas se arroga de ser e
e
e
e
da falta da humildade e da elegância....tanto e re.tanto por re.escrever com letras de chumbo ardente e parágrafos escorrentes.


a vida querido PiresF nem sempre corre para o mar. tantas vezes que é poço.~~.

sobre o seu texto.textualino...
faz parte do seu encanto....:)


beijo de boa noite.


tormentosa a chuva, talvez nos lave. e leve e devolva mais próximos da luz.

tchi disse...

Oh, mano, cada vez mais me orgulho de ti.

Quem me dera que fosses meu professor de ética.

Abraço da nascente dos miosótis.

audrey disse...

vim espreitar
o
espreitador


provar sem engolir primeiro......

José Pires F. disse...

Claro I, os estafetas, mascarados de cavaleiros destemidos, tentaram fazer o trabalho de supostos impolutos, mas, diga-se, com muito pouca imaginação e ausência total de qualidade.
Mas que esperar mais?: Refinamento técnico da discussão? Nem pensar. Falta a competência, os conhecimentos e a capacidade de avaliação.

Eu gosto de ser convocado para domínios de polémica propriamente dita que, é até a “minha especialidade”, mas na sua variante diletante e num ambiente de “discussão” em que se exige ou almeja, que os argumentos cubram todas as possibilidades, mas sobra-me educação para descer abaixo de um certo nível.
Cada um reage à invasão da respectiva horta com a qualidade que lhe advém da formação que recebeu: educação, estudo, etc., mas quando não estão reunidas algumas destas premissas, o debate não se faz por ser obviamente impossível, tão impossível como o seria com o louco do Metropolitano, e eu não faço fretes.

Direi para terminar que, esta canalha, descobriu nas acções estalineanas o seu handicap. Erro grosseiro.

Beijo, I.

José Pires F. disse...

Mana, querida mana.

Olha que eu tenho é alma de aluno. Longe de esta deslavada vida ter a presunção de dar aulas, quaisquer que elas fossem a quem, como Tu, transporta os méritos da (como dizer isto?…) ortografia dialéctica (digamos assim que há coisas que não se podem dizer).

Abraço sem longe, de Allis Ubbo para a Nascente dos Miosótis

José Pires F. disse...

Claro Audrey, quem engole tudo o que lhe servem, ou não tem um pingo de personalidade, ou está distraído, ou é parvo. Esses, deviam dedicar-se a descobrir no próprio corpo os pontos de impacto da blogosfera, assim não chateavam ninguém, embora também nunca descobrissem o que são formas de expressão livres.

Obrigado por ter passado, um abraço.

margarida já muito desfolhada disse...

de qualquer maneira gostava de ter lido a escrita deles, fiz o rappel de todas as vacinas...

mesmo estando a leste gostei de ler-te.

maria josé quintela disse...

obrigada. muito.

"as metáforas são decifráveis?"

as metáforas procuram ludibriar a névoa. mas por detrás da névoa é ainda névoa. nada existe "despido".

(digo eu. que a escola onde aprendi ainda não fechou)

coitadas (das metáforas). fazem o que podem!


e calo-me. não me atrevo nesta dialéctica contigo. que és homem para ter desertos com serpentes e flores!!!!!!

:)))))))


um abraço. de árvore.

tchi disse...

Querido mano, sou do mato, selvagem, mas é o coração que me dita, e muito, a vida de ser em "nenhures" no planeta Terra.

Obrigada mestre.

Há, de facto, parágrafos que não podem ser mais que invisíveis.

Lembro-te. Muito.

Abraço infinito para ti, Allis Ubbo.

Mié disse...

bom dia amigo PiresF

...

eu...é mais bolos :)

beijo

tchi disse...

Agrada-me Allis Ubbo = Enseada Amena = Porto Seguro.

T.chi sem longe

Bandida disse...

meu querido amigo, companheiro de tertúlias várias, há uma frase (corrente) que gosto de usar com energúmenos decapitados e invertebrados : que se fodam! e que não nos aborreçam!!!
depois há ainda uma amiga comum que gosta de sair com um "flick flack de costas" - e esta é genial. :)))

pois então, esses invertebrados decapitados que se fodam e deixem-nos em paz e sossego que é coisa de que a gente gosta.


adoro-te!

e beijos

vieira calado disse...

Chega-lhes Pires!

Não desarmes!

Quem não teme mostra a cara...

José Pires F. disse...

Margarida,

Primeiro, o meu sincero agradecimento pelo teu comentário, a resposta:

Eu sei que nem uma das palavras usada é por nós desconhecida, andam por aí em viagem, sempre andaram, e estes seres que vivem paredes meias com a parolice (cada um nasce para o que nasce) não têem inteligência suficiente para uma única frasezita catita, um ameaço, sei lá, mas a forma apocalíptica da liberdade com que as usam é a mais torpe e irracional que possas imaginar, razão, porque, não faz sentido dar visibilidade ao que não acrescenta um milímetro à blogosfera.

Abraço.

José Pires F. disse...

MJQ,

Quem agradece sou eu Zé, pelas leituras que me/nos proporcionas e pelo necessário exercício de decifrá-las. Coisa que poucas vezes consigo, diga-se, e outras vezes só uma remota ponta de presunção ampara o que digo. Já estou na fase de escrever a realidade às apalpadelas e os meus conhecimentos de braille nada acrescentam porque, o inexistente nada pode acrescentar. :)

A escrita de duplo sentido e também a metafórica não estão ao alcance de todos, requerem arte, inteligência e bom domínio das palavras, coisa que me vai faltando. Daí o gosto em ler quem com mestria a usa.

Enorme abraço e um re.obrigado.

José Pires F. disse...

Mana,

Também gosto do termo fenício Allis Ubbo, prefiro-o ao romano Olisipo, exactamente pela tradução que fazes e que é, claro.

Lembrámos-Te há dias numa pequena tertúlia de amigos e os elogios à organização do evento de que foste responsável, não faltaram. Estás, de facto, de parabéns.
Ouve quem falasse de outras galáxias e de seres fora do tempo deles, mas não me lembro se era por causa de ti ou do Leonardo. A partir da terceira cerveja, começa a confusão.

Quanto ao resto: Não há um raio de um anticiclone Açoriano que mude este tempo?

Enorme abraço, de Allis Ubbo.

José Pires F. disse...

Mié,

Engraçado. Eu era mais salgados, mas de há uns anos a esta parte comecei a mudar de gostos, agora vai tudo.

Mas conheço bem a expressão e o que ela encerra. Um amigo meu usava com o mesmo sentido, embora na negativa, uma outra: “Eu… não gosto de farelos.”, a que invariavelmente respondíamos com a dos bolos nas situações provocadas por aqueles cérebros colossais mas cheios de cavidades autistas.

Beijo e desculpas por há muito não te comentar.

José Pires F. disse...

Querida Bandida,

Só tu para o dizer assim, nas fronteiras da apoplexia. Caíram bem no meu quintal, mesmo ao lado do marmeleiro.
Nem me atrevo a acrescentar qualquer palavra às tuas explosões de talento no vácuo suburbano, disseste tudo com o habitual génio socialmente equilibrado de quem nasceu em Londres ou em Sintra. :)

Beijos com abraços.

José Pires F. disse...

Vieira Calado,

Caro amigo, eu ainda não comecei a chegar-lhes, isto são preliminares que se oferecem à população distraída.


Grande abraço.

Anónimo disse...

Pois é... desses seres já por lá pairaram no meu "quintal" mas como não tiveram "couves" para se alimentarem reduziram-se à sua insignificância e deixaram de me aborrecer...

Os cães ladram e a caravana passa - ditado antigo, o meu Avô que Deus tenha, já dizia que era do tempo do Avô dele, que Deus já lá tinha também... por isso imagina onde vai a caravana.

Um beijo e gostei imenso de te ver no Lançamento do livro da Inês... pelo menos já posso dizer que olhei esses olhos... marotos! ;))))

José Pires F. disse...

Menina Marota,

Não é a primeira vez que tenho esta raça subdesenvolvida por aqui como digo aí para trás. Em tempos idos, uma prostibular bêbada, aqui vinha vomitar e eu lá lhe ia respondendo tentando brincar com as palavras. Um dia achei que não valia a pena ter esses cuidados, moderei os comentários e depois de mais uma ou duas infrutíferas tentativas de ser lida, não voltou a aparecer.
Isto é gente ofensivamente labrega e com sensibilidade de tractor, gente que limpa a orelha com o mindinho e come a sujidade, nada de importante.


Retribuo o beijo, também gostei de por lá te ver.

maria josé quintela disse...

é fascinante a forma como tu usas cada palavra. tão exacta que não poderá ser substituída por um sinónimo. tão certeira que chego a dizer... ui!


haja quem escreva a realidade assim transparente. que para isso é preciso engenho e arte. que te sobra. que me falta.


um abraço. sem metáforas!

:)

Anónimo disse...

Velhote, estou a ficar baralhado.... mas tenho aqui um monte de Tios e não sabia deles ???? quem são estes tios e tias que eu desconheço ?

Hehehehe.

tchi disse...

Abraço, "feniciano" em SOL maior, da Terra dos Ventos.

Anónimo disse...

È pà!!!tens muita razão, deves decobrir os gajos e dar-lhes um tiro nos cornos a cada um.È o que estes cabrões merecem.eu percebi mal, ou eles foram cagar no teu quintal!? Grandes filhos da puta.não se deve cagar nos quintais de ninguém!

Força Pires! eu não sei muito bem o que é que estes canalhas te fizeram. eu tenho cá uma faisca em casa, conta comigo.Fogo neles

Fernando

Anónimo disse...

Ora ora...
Seres assim, desprovidos de pensamento proprios, gralhas que só sabem ciscar em campo alheio, são uma praga.
Não podemos claro pedir para que entendam que aqui, a briga é bem maior do que se vê, tolos ao acordar a ira de um esgrimista das palavras.
Quem sabe, aprendem uma coisa ou outra.

Abraço amigo e paciência (=

[s]s

José Pires F. disse...

MJQ,

Sabes tão bem quanto eu que as palavras têem força própria, coisa em que és eximia sem precisares de te “encavalitar”, basta para tanto ler os teus livros.

Obrigado pelo apoio já esperado e que, vindo de uma escritora como tu, cai bem nesta modesta horta.

Enorme abraço, Zé.

José Pires F. disse...

Fazendas,

Não te estiques. (enorme sorriso)

Esperando que um enorme relâmpago de claridade te ilumine o córtex, aquele enorme abraço do “velhote” (com comas para não me sentir mais velho ainda).

José Pires F. disse...

Mana,

Não ligues ao comentário do Fazendas, ele nem sempre está em consonância com os neurónios.

Enorme abraço, de Allis Ubbo.

José Pires F. disse...

Fernando,

Sei que brincas e sei que sabes que não faço a apologia da violência, a minha faísca é outra; a palavra (embora no corpo a corpo, devido ao treino de tempos idos, não me saia mal), mas prefiro, ainda hoje, o espirito desportivo do bom comportamento dialéctico, sem outdoors ou canibalismos, embora, por vezes, e porque não levo jeito para pedagogo, pise a fronteira.

Eles, dois seres masculinos obtusos; um da Ericeira de quem já fui vizinho quando lá tinha casa de fim-de-semana e outro do Cartaxo, com perfil de quem gosta nos tempos livres de puxar fogo a jardins infantis, bem queriam despejar aqui as fezes, eu só não deixei e irrita-os terem de obrar noutro lado por via de um qualquer problema no zuate. Quanto ao resto, são inócuos, discorrem sobre o que desconhecem abraçando o culto dos mergulhos em águas turvas.

Fica um grande abraço que espero dar-to amanhã.

José Pires F. disse...

Bill,

Meu grande amigo, nada para que eu não chegue. Como sabes, sou adepto da discussão intelectual e da apreciação das acções humanas e seus produtos, coisa que me proporciona experiências estéticas de alguma intensidade, mas não é o caso agora, estes seres castram-me esse prazer, não passam de canalha inculta e iletrada que, derivado ao já arreigado hábito de pouco pensarem e à enorme falta de “literativismo”, deviam estar proibidos de comprar folhas de papel.

Um abraço atlântico.

O'Sanji disse...

Caro PiresF

Eheheheheheheh
Fazes-me lembrar um amigo meu, irónico q.b., que quando zurza.... é fugir!
Acho que devias conhecê-lo! eheheheheh

No meio desta fantochada toda (para não lhe chamarmos outras coisas), deixa os garotos divertirem-se! :))
Há quem semeie ventos e fogo... sabes o que lhes acontece? Morrem queimados! Tenho dito.

Mas a Bandida não tem razão nenhuma. Fogo! Quer que eles se fodam? Só se for um ao outro! Ou numa "sex party" de "trois"!

Sorry!!!! :$

Beijos

José Pires F. disse...

O’Sanji,

Ui ui, tu foge minha amiga, refugia-te no lugar mais recôndito da universidade que eles já vão a caminho, para te zurzir, claro, ou melhor: se vires uns parolos, pálidos, um com ar de desajustado e outro com ar de besugo e a gaguejar (na escrita gaguejam.) arranja um varapau e dá-lhes com ele nos cornos.

Pois é, não conheço esse teu amigo mas conheço-te a ti, pode ser que, por osmose, venha parar alguma coisa cá abaixo, que a mim ninguém me paga para escrever quanto mais para escrever bem. De qualquer forma isto é como no ténis com uma pequena diferença: será jogado num esfuziante tie break, ou dois, sei lá (talvez dois), que se prolongará pelos fusos horários de continentes inteiros e fará embasbacar meio mundo.

E, sobre sexo não falo, é tudo tão sublime que é difícil perceber se tanta beleza junta me vai inspirar ou esvaziar o dia.

Beijos, O’Sanji.

anjo disse...

Apenas para deixar aquele abraço assim___________________

Obrigado!

_________________________________mesmo

José Pires F. disse...

JCD,

Compreendo que nesta altura não o poderias deixar de outra qualquer forma.

Para ti também______aquele abraço______.

Anónimo disse...

:) já percebi porquê que o meu sitemeter acusa tantas visitas do espreitador :) bem haja pelo link, Pires. é muito amável! um grande beijinho.

José Pires F. disse...

Os bons poetas merecem e a Alice faz falta na blogosfera.
Não sei é se a Edium a merece, mas isso são outras histórias.

Beijo, Vadio, claro.

Anónimo disse...

Amigo

afinal a TV, por vezes, educa.
Estes dois dias são prova disso.

Veja o que ouvi de Jorge de Sena. O PiresF já conhecerá, certamente. Eu adorei ter ouvido. Soou-me familiar. Só acontece a Poetas com Maiúscula.

Aqui vai,

(Camões dirige-se aos seus contemporâneos)

Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.

Jorge de Sena
(Antologia de poesia portuguesa- M.Meneres/E.M.Castro, Moraes editores)

Abraço forte perfumedo de liberdade.

P

José Pires F. disse...

Nada mais a propósito, querida P, nada mais a propósito.

Sim, mas gostei de o relembrar pela sua mão.

Bem-haja

Um beijo, Abrilado.

Anónimo disse...

Obrigada PiresF.

Não há coinsidências. Mesmo.

Deixei com a sua amiga umas coisitas para se distrair do que verdadeiramente interessa.

Abraço enorme.

P

José Pires F. disse...

Ai, ai, que me aguça a curiosidade, tenho de ir saber já o quê.

Obrigado, P.

Beijo de sorrisos.